É comum que pacientes acordem cedo para passar por uma bateria de exames. E é natural que estejam ansiosos. Diante desse contexto, os principais laboratórios de medicina diagnóstica têm se preparado para oferecer aos clientes acolhimento, precisão, agilidade na entrega e resultado integrado bem próximo ao diagnóstico. Nos bastidores desse conjunto de serviços, as companhias mais bem avaliadas pelo consumidor, segundo o ranking Estadão
Melhores Serviços 2018, aumentam as apostas em operações direcionadas para públicos como gestantes, idosos ou crianças, e na medicina personalizada.
Não à toa, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein investiu R$ 50 milhões em uma fábrica de diagnóstico na Grande São Paulo, a ser inaugurada em dezembro. “Lá, contaremos com infraestrutura de tecnologia, que permitirá mais rapidez e eficácia nos exames, gerando dados com base nos resultados individuais. E fortaleceremos a operação de sequenciamento genético por meio da parceria feita com a Genomika Diagnósticos”, explica Sidney Klajner, presidente da instituição que subiu duas posições entre 2017 e 2018.
Por estar se transformando digitalmente, o Einstein investe em telemedicina. “Tudo isso visa agilidade e experiência de redução de deslocamento desnecessário tanto do paciente como do médico”, conta. Exames cardiológicos, polissonografia e captura em tempo real de glicemia já estão sendo feitos fora do hospital, por exemplo. Essa transição é fortalecida pela estrutura da Sociedade, que tem no hospital – pacientes e médicos – os principais beneficiados pelo avanço da medicina diagnóstica e da tecnologia médica.
Com o objetivo de estar cada vez mais apto para receber o paciente, o Laboratório Sabin, segundo colocado no ranking, promove a Maleta do Futuro, iniciativa que estimula colaboradores de todas as áreas, da gestão ao atendimento ou recepção, a enviar sugestões de melhora ou inovação para a coordenação da empresa. “Separamos as sugestões em macroideias e as colocamos nas reuniões de planejamento estratégico”, conta Ligia Abdalla, presidente executiva da empresa. “O Sabin foca no que pode trazer de tecnologia para otimizar processos e reeducar os custos do setor de saúde”, afirma.
Já o Fleury segue fortalecendo a área de genômica, que investiga alterações em genes associados a doenças. No final de 2017, a empresa lançou uma plataforma de e-commerce, a Fleury Genômica, que permite a compra online de exames médicos, dentre eles assessoria personalizada tanto para o médico solicitante do exame como para o paciente. O serviço também está disponível nos Centros de Medicina Diagnóstica, espaços que integram diagnósticos e terapias para especialidades como pediatria, pré-natal, imunologia e cardiologia.
Segundo Jeane Tsutsui, diretora executiva de Negócios da marca Fleury, as operações da empresa são medidas pelos clientes, que se reúnem com funcionários para discutir melhorias ou alterações dos serviços. As reuniões foram implantadas em 2017 e ocorrem cada vez com públicos distintos como grupos de mulheres ou idosos. “Lemos e atuamos em todas as reclamações e elogios”, afirma Jeane.