A revolução das bicicletas nos grandes centros urbanos do País tem gerado, ano após ano, o aumento da demanda por serviços e aplicativos de compartilhamento desse meio de transporte. Em 2018, a proliferação das empresas do setor fez com que a categoria entrasse na pesquisa Estadão Melhores Serviços.
O aplicativo preferido do público foi o do CicloSampa, da Bradesco Seguros. Seguido, em segundo lugar, pelo da Yellow, serviço que estreou em meados do ano. Na terceira colocação, ficou o app patrocinado pelo Itaú.
“A agência Trunfo tem como padrão, em todos os projetos que executa, o cuidado com a marca de seus clientes. Essa qualidade e a expertise adquirida em mais de 20 anos de produção refletem-se no CicloSampa”, afirma Luciano Samarco, CEO da Trunfo, empresa responsável tanto pela operação do CicloSampa como pelo aplicativo de compartilhamento de bicicletas, que deve estar com cara nova neste fim de ano. Segundo Samarco, o reconhecimento do consumidor identificado pela pesquisa atesta a dedicação com a qual a agência administra o projeto. “É algo que nos enche de orgulho e motivação para cada vez mais aprimorarmos nossos serviços”, afirma o executivo.
Para uma demanda aquecida, o objetivo da Yellow é trazer soluções inteligentes e funcionais que sejam simples para os novos ciclistas que estão circulando pelas ruas das grandes cidades. Segundo a empresa, é um fato positivo, e que vai dar ainda maior fôlego para a ideia, ser lembrado e bem avaliado pelo consumidor em menos de três meses de operação em São Paulo.
No caso do projeto Bike Itaú, iniciado em 2011, o banco mantém por volta de 7,3 mil bicicletas, que somam 20 milhões de viagens em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Além de Santiago, no Chile. A partir de 2019, a novidade será a chegada do serviço à Argentina.
“É um projeto que está alinhado ao propósito do Itaú de estimular o poder de transformação das pessoas e contempla a mobilidade urbana como uma das causas do banco, ao lado de educação, cultura e esporte”, afirma Luciana Nicola, superintendente de Relações Governamentais e Institucionais do Itaú.
As empresas do setor de compartilhamento de bicicletas, para 2019, terão um cenário que deve continuar aquecido e com bastante concorrência. Mas é uma área que também esbarra em desafios relacionados ao poder público, como a infraestrutura viária. “O respeito ao ciclista, o vandalismo e, por fim, a mudança cultural são outros desafios que também vão ter de ser enfrentados”, diz Samarco, da Trunfo.