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Apesar do mercado competitivo e dos custos altos, operadoras vão além da oferta de médicos e hospitais

O plementar, que reúne operadoras de planos e seguros privados, atende hoje a mais de 70 milhões de usuários, cerca de 48 milhões só nos planos de assistência médica. Este volume deveria garantir ao setor certa tranquilidade. Mas não é o que acontece. Em 2016, de acordo com a Fenasaúde, a receita destas empresas cresceu 11,3%, atingindo R$ 160,4 bilhões. No mesmo período, as despesas assistenciais aumentaram 11,6% e chegaram a R$ 132,7 bilhões.


Cientes de que as contas não fecham, as operadoras de seguro saúde mais bem avaliadas pelo ranking Estadão Melhores Serviços têm apostado em um conceito que vai além da oferta de médicos e hospitais: qualidade de vida. A diretora técnica e de relacionamento com clientes de saúde e odonto da Sul América, Raquel Giglio, reforça que a primeira colocada no ranking tem procurado oferecer a seus clientes uma percepção de cuidado integrado e constante inovação.

Dentro deste contexto, um grande diferencial da companhia tem sido sua atuação em gestão de saúde e qualidade de vida por meio do programa Saúde Ativa. “O programa apoia o segurado na adoção de um estilo de vida saudável e equilibrado. Acreditamos que temos contribuído para o bem-estar das pessoas, algo que tem sido determinante para aumentar a satisfação do cliente e reduzir a sinistralidade”, diz Raquel. Ela também destaca os investimentos consistentes da SulAmérica em tecnologia e serviços digitais para tornar a utilização do plano de saúde cada vez mais ágil e simplificada.

Na Bradesco Saúde, segunda colocada no ranking, também impera o conceito de que a relação com os segurados não pode ser só reativa. “Incentivamos nossos consumidores a mudarem de hábitos, mediante ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, como o programa Juntos pela Saúde”, diz Manoel Peres, diretor-geral da Bradesco Saúde. Ele explica que o programa congrega um amplo conjunto de soluções para os clientes corporativos, identificando os riscos mais frequentes e alternativas para o desenho do plano de saúde da empresa.

Para a Amil, terceira colocada, a experiência do cliente deve estar baseada em qualidade, conveniência e educação. A diretora-técnica e de atendimento da Amil, Lais Perazo, destaca que a empresa vem investindo na qualidade de serviços, com simplificação e agilização dos processos, personalização do atendimento e oferta do cuidado de que os clientes necessitam. “A conveniência vem por meio de soluções multicanais e de serviços digitais, que agilizam e tornam mais fáceis as solicitações e o relacionamento com nossos beneficiários”, afirma.


O mercado brasileiro de saúde complementar finalizou o ano de 2016 com 1.095 operadoras, sendo 789 médico- hospitalares e 306 que atuam exclusivamente em atendimentos odontológicos.