pois de um 2016 pouco animador, o comércio eletrônico brasileiro retomou o crescimento neste ano. O setor avançou 7,5% no primeiro semestre de 2017, quando faturou R$ 21 bilhões. Ou seja, 7,5% mais do que nos seis primeiros meses do ano passado. O número de pedidos aumentou 3,9%, de 48,5 milhões para 50,3 milhões. Os dados são parte do último relatório Webshoppers, da consultoria Ebit. O levantamento também aponta alta de 10% no número de compradores online, com 25,5 milhões de consumidores tendo pelo menos uma compra por meios digitais no período.
A Amazon, que neste ano sacudiu o mercado brasileiro com o início das vendas de eletroeletrônicos, aparece pelo segundo ano consecutivo no degrau mais alto do ranking Estadão Melhores Serviços. A empresa desembarcou no Brasil em 2012. Inicialmente, a Amazon.com.br limitava-se à oferta de e-books e leitores digitais Kindle. Em 2014, lançou a loja de livros impressos e, em abril deste ano, colocou no ar o seu marketplace para livros. Segundo a Amazon, em seis meses o serviço saiu de centenas de vendedores para a casa dos milhares e este número continua crescendo. São mais de 13 milhões de livros impressos, incluindo mais de 350 mil em português, entre títulos oferecidos pela própria Amazon e por vendedores do marketplace. Desde outubro deste ano, clientes de todo o Brasil também podem adquirir produtos como smartphones, computadores, notebooks e acessórios, entre outros artigos eletroeletrônicos.
No Brasil oficialmente desde 2014, o eBay neste ano aparece como a segunda empresa de e-commerce quando o assunto é o bom atendimento aos clientes. O resultado marca a volta da companhia aos top 3 – em 2015, ela aparecia em terceiro lugar e, no ano passado, não figurou entre os três melhores. O Mercado Livre, que surge como terceiro colocado na preferência dos consumidores, registrou um aumento de 56% no número de itens vendidos em sua plataforma durante o terceiro trimestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 74,2 milhões de itens comercializados no trimestre.
Rafaela Provensi, gerente de customer experience do Mercado Livre no Brasil, diz que é neste cenário de crescimento que a companhia tem se tornado cada vez mais eficiente no atendimento a seus clientes, compradores e vendedores. “De dezembro de 2016 até setembro de 2017 registramos redução de 60% no tempo de resposta dos contatos recebidos por e-mail. Nesse período também ampliamos os nossos canais de atendimento; os atendimentos via chat e telefone representam mais de 50% dos nossos contatos e dobramos os atendimentos realizados via redes sociais”, contabiliza Rafaela.