App de Táxi
APP DE TÁXI
Bancos
BANCOS
Bancos - Internet Banking
BANCOS - INTERNET BANKING
Bancos - Mobile
BANCOS - MOBILE
Banda Larga
BANDA LARGA
Cartões de crédito
CARTÕES DE CRÉDITO
Cias Aéreas Nacionais
CIAS AÉREAS NACIONAIS
Cias Aéreas Internacionais
CIAS AÉREAS INTERNACIONAIS
Cinemas
CINEMAS
Comércio Online
COMÉRCIO ONLINE
Comércio Online - Cultura e Entreterimento
COM. ONLINE - CULTURA E ENTRETENIMENTO
Comércio Online - Vestuário
COMÉRCIO ONLINE - VESTUÁRIO
Cultura e Entreterimento
CULTURA E ENTRETERIMENTO
Farmácia
FARMÁCIA
Fast Food

FAST FOOD
Lojas de Eletro e Móveis
LOJAS DE ELETRO E MÓVEIS
Lojas de Vestuário
LOJAS DE VESTUÁRIO
Lojas de Materiais de Construção
LOJAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Medicina Diagnóstica
MEDICINA DIAGNÓSTICA
Postos de Combustível
POSTOS DE COMBUSTÍVEL
Pós Venda Auto
PÓS VENDA AUTO
Seguro - Auto
SEGURO - AUTO
Seguro - Residência
SEGURO RESIDÊNCIA
Seguro - Saúde
SEGURO SAÚDE
Streaming de Música
STREAMING DE MÚSICA
Streaming de Vídeo
STREAMING DE VÍDEO
Super e Hipermercado
SUPER E HIPERMERCADO
Telefonia Fixa
TELEFONIA FIXA
Telefonia Móvel
TELEFONIA MÓVEL
TV por Assinatura

TV POR ASSINATURA
A genialidade

DO SIMPLES




Por Lucas Pestalozzi

As empresas que conseguem se relacionar com seus clientes de forma simples e direta vêm sendo cada vez mais bem avaliadas. Se antes a complexidade da relação intuía uma sofisticação ou dedicação e isso era reconhecido como valor pelo cliente, hoje não é mais assim. Atualmente, o simples (em sentido diferente do simplista) é valorizado. Do ponto de vista do consumidor, as empresas precisam buscar se reorganizar de forma a descomplicar seus processos.


Nos últimos anos temos percebido cada vez mais forte em nossas pesquisas a busca pelo “simplificado”. Como consumidores – e, na verdade, como indivíduos –, procuramos cada vez mais relações descomplicadas, principalmente com as marcas. Não é tão óbvio perceber isso. E quem tem mais de 35 anos ainda pode carregar o vício de entender complexidade como reverência e, portanto, um grande valor ao relacionamento. Mas as evidências desta “nova ordem” estão por toda parte.



Apesar de óbvio, a simplicidade é algo que, se não for obsessivamente perseguido, nunca será atingido. Isso porque o simples não é básico, mas genial.



Já fomos chamados pelo título, como o de “doutor”, que significava que o gerente sabia quem éramos. Hoje, aquele “sr.” ou “sra.” que temos que preencher no check-in do avião é nada mais do que um grande transtorno pelos poucos segundos e cliques a mais que ele nos causa. Já se é mais respeitoso ser chamado pelo nome ou pelo apelido. Entre os mais jovens não é raro cadastrarem nomes diferentes pelos quais desejam ser chamados. Empresas modernas possuem cadastros simples. E muitas se inter-relacionam, permitindo cadastro por Facebook ou outra mídia social. Ainda há o benefício de terem a informação mais atualizada. Cadastro, solicitações, requerimentos... processos que tendem a ser mais burocráticos precisam ser revistos para ficarem mais simples. Em muitos casos, mais do que rever, é preciso repensar. Às vezes, é melhor começar do zero.

E não é apenas nos processos burocráticos que se tem de buscar a simplificação. Ela tem de estar na essência do modelo de negócios. A tão falada jornada do cliente precisa ser simples. E para isso chamo atenção para os aplicativos disruptivos, tão comuns em todas as áreas. Eles atuam em ambientes extremamente competitivos, em que esses apps só têm o sucesso como opção viável. E para isso precisam entregar o que prometem e não podem se dar ao luxo de focar em processos ou interações que não sejam essenciais. Em cada mercado, a solução é específica e diferente, mas em comum está sempre a simplicidade. Esse pensamento normalmente vem na forma de duas palavras-chave da gestão: Eficácia (fazer certo) e Eficiência (sem desvios, sem distrações). A esse binômio se adiciona o Encantamento, quase sempre por meio do surpreender. O que quero reforçar aqui é que o descomplicado é a essência da experiência do consumidor hoje. E tem que ser visto de forma ampla e intrínseca ao modelo de negócios de sua empresa.




Lucas Pestalozzi
é diretor da Blend New Research