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Reaquecimento do mercado gera expectativas positivas



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Líder do ranking registra sete trimestres seguidos de crescimento

O setor de seguros fechou o ano passado com arrecadação de R$ 245,6 bilhões em prêmios, de acordo com dados da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg). Na categoria Seguros (todos), seis empresas dividem o pódio do levantamento Estadão Melhores Serviços. Na liderança do ranking está a Porto Seguro, que no ano passado apresentou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, enquanto em 2017 o valor da companhia atingiu R$ 1,1 bilhão. “Com o reaquecimento do mercado, as expectativas para este ano seguem positivas. No último trimestre divulgado pela companhia, o lucro da Porto Seguro cresceu pelo sétimo período consecutivo, decorrente principalmente da ampliação do retorno sobre as aplicações financeiras e da expansão da lucratividade dos negócios financeiros e serviços”, diz o presidente da Porto Seguro, Roberto Santos.

“Com o reaquecimento do mercado, as expectativas para este ano seguem positivas. No último trimestre divulgado pela companhia, o lucro da Porto Seguro cresceu pelo sétimo período consecutivo, decorrente principalmente da ampliação do retorno sobre as aplicações financeiras e da expansão da lucratividade dos negócios financeiros e serviços”
Roberto Santos, presidente da Porto Seguro

Três empresas dividem o segundo lugar do ranking: Santander, Bradesco e Azul. Para o superintendente de Produtos de Seguros do Santander, Luciano Benício, colocar o cliente no centro dos serviços e investimentos feitos em informatização contribuem para o bom desempenho da empresa. “A internet traz facilidade e simplicidade, ocupando tempo mínimo do cliente com esse tipo de serviço. Hoje, cerca de 90% dos serviços estão disponíveis na web. É possível saber quais produtos a pessoa tem e alterá-los, por exemplo”, diz Benício.

O Bradesco tem no multirramo seu principal diferencial, podendo atuar em todos os segmentos do mercado, e a sinergia com o Banco Bradesco proporciona grande amplitude operacional. “Além disso, o Grupo Bradesco Seguros mantém forte compromisso com a busca por eficiência administrativa e excelência no atendimento, visando entregar soluções completas de proteção a seus clientes, em seus diferentes ciclos de vida. Estamos sempre buscando novas estratégias e níveis de especialização em todas as nossas linhas de negócios”, diz Vinicius Albernaz, presidente do Grupo Bradesco Seguros.

Na Azul Seguros, oferecer produtos e soluções que atendam tanto o público que não tem seguro, promovendo a inclusão securitária, quanto os que já possuem tem sido a estratégia para fidelizar clientes e conquistar novos segurados. “O Azul Auto Leve cumpre bem a proposta de trazer novos consumidores para o mercado. Trata-se de um produto personalizável, com coberturas essenciais de proteção e custo que cabe no bolso do cliente”, diz Gilmar Pires, diretor da Azul Seguros.

Completando o ranking, Allianz e Liberty dividem a terceira colocação.

A Allianz opera seus seguros de varejo sob a estratégia de simplificação. “No Brasil, o processo de simplificação começou pelo produto de automóvel há mais de três anos. É possível cotar uma apólice de automóvel em, aproximadamente, 40 segundos e temos capacidade de emiti-la em, mais ou menos, 90 segundos. A cotação do seguro residência pode ser feita em média em 40 segundos e a emissão em cerca de 90 segundos", diz Eduard Folch, presidente da Allianz Seguros.

A Liberty Seguros registrou, no ano passado, aumento de 13% em prêmios emitidos e R$ 203 milhões de lucro líquido, crescimento de 50,6% em comparação a 2017. Para Patricia Chacon, diretora de Transformação da Liberty Seguros, o foco no atendimento ao cliente é o principal diferencial da companhia e, por isso, o monitoramento das experiências dos consumidores é constante. “A cada mês realizamos mais de 4.600 contatos com nossos clientes e corretores, a fim de transformar todos os feedbacks em insights", diz Patricia.



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