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Papel Semente traz engajamento para as empresas em ações sustentáveis

Utilizado na produção de diferentes materiais, Papel Semente contribui de forma prática para a promoção de ações ESG

Estadão Blue Studio Express

Muito mais do que uma ideia criativa para deixar o mundo mais verde, o Papel Semente é um instrumento eficaz na promoção de ações ESG (Environmental, Social e Governance) que conquistam grande engajamento para as empresas, fazendo realmente toda a diferença nos resultados.

Com a ideia pioneira do “pique, molhe e plante”, o produto carrega em sua história um projeto ousado, inovador e funcional. Ao estimular uma atitude prática, o Papel Semente transforma o consumidor em protagonista, entregando uma experiência que fomenta o debate e desperta o encantamento pelo consumo consciente.

Para quem ainda não entendeu como tudo isso funciona, é simples. Em uma explicação básica, as sementes são acrescentadas durante o processo de reciclagem do papel, que por sua vez é utilizado para produzir diversos produtos, como crachá para eventos, tag (etiqueta) para roupas, cartões de visita, convite, material para escritório, embalagens, flyers, envelopes, entre outros.

Ao receber ou adquirir um produto com esse papel, basta a pessoa picar, plantar os pedacinhos em um pouco de terra e regar. Em alguns dias surgirá mais uma planta em nosso planeta.

Resultado final: clientes mais engajados com as marcas que, por sua vez, têm acesso a uma solução eficaz totalmente interligada com o conceito de ESG para a promoção de ações estratégicas que realmente conseguem alavancar resultados.

Aliás, resultados que impactam positivamente toda uma sociedade, com a geração de renda para famílias e profissionais em vulnerabilidade social de uma comunidade carente de uma cidade do Rio de Janeiro. E, claro, o planeta também agradece.

Papel Semente: criação e conceito
Mas como o Papel Semente conseguiu construir essa corrente que interliga diferentes atores da sociedade em torno de uma ação benéfica para as empresas e para o meio ambiente?

Pioneiro, o projeto surgiu há 15 anos por meio da combinação de habilidades dos integrantes de uma família. “Meu pai atuava no varejo. Já o meu padrasto trabalhava na área comercial do terceiro setor e minha mãe na área de sustentabilidade. Na época, eu estudava administração”, diz Luis Felipe Di Mare, diretor de branding e marketing da Papel Semente.

De acordo com Di Mare, tudo começou quando o padrasto Paulo Candian viu uma carta em papel plantável de uma montadora inglesa. “Estavam divulgando na época o lançamento de um carro híbrido.”

Encantados com a proposta, decidiram fazer testes para verificar a possibilidade de produzir o material aqui no Brasil. “Luis Felipe Salles, meu pai falou: não sei como vocês vão fazer. Mas se der certo eu levo para o varejo. Fizemos, deu certo e foi assim que começamos.”

A experiência da mãe e empresária Andréa Carvalho na área de sustentabilidade trouxe para a iniciativa um contexto ainda maior. Em um terreno da família em uma área carente em Guaxindiba,na cidade de São Gonçalo (RJ), decidiram construir a fábrica, engajando a comunidade local em uma ação para a geração de renda e capacitação profissional.

“Com o Papel Semente nós conseguimos combater a vulnerabilidade social. Atualmente, mais de 90% da mão de obra é da comunidade. Normalmente não contratamos por capacidade técnica, mas por desejo de trabalhar”, explica Andréa.

Outro ponto relevante é a grande participação das mulheres no projeto, com uma ação que trabalha o protagonismo feminismo. “Toda a finalização é manual, com a equipe formada por mulheres da comunidade.”

Nesse contexto social, o projeto também envolve ações de reúso de água no processo de fabricação e a compra de matéria-prima de associações de catadores.

“Não é só um produto. O projeto tem todo um contexto ESG, atuando com a parte ambiental, social e também na governança. Recordo de um colaborador que na entrevista falou que sonhava em ter um banheiro azulejado, o que conseguiu. Esse mesmo colaborador fala que agora vai fazer faculdade de psicologia. O trabalho permite que essas pessoas tenham sonhos maiores”, destaca Di Mare.

Boa aceitação do mercado
Com o conceito ESG cada vez mais em pauta, o Papel Semente saiu de Niterói para conquistar o Brasil e o mundo. “Atentemos outros países, como a Alemanha e a França.”

Além do trabalho pioneiro, Di Mare explica que a aceitação do produto tem ligação com alguns empresários atentos às movimentações do mercado. Afinal, mesmo em uma época em que o tema sustentabilidade ainda não era tão difundido no meio corporativo, eles decidiram abrir espaço na agenda para conhecer a iniciativa

“Antigamente, o peso de usar Papel Semente na produção dos crachás de um evento, por exemplo, era 6, em uma nota de zero a 10. Hoje o cenário é outro. Acredito que o peso é nove. Todo evento precisa se interligar com o tema sustentabilidade, não é possível deixar de lado.”

Além de chamar a atenção e promover a reflexão, o Papel Semente engaja as pessoas com as marcas. Nas tags das roupas, por exemplo, traz todo o conceito de consumo consciente. Nos crachás e cartões de visita, capta a atenção das pessoas para as informações apresentadas.

Assim como facilita a divulgação de produtos e ações que desejam se relacionar com um contexto sustentável. “Uma marca de cervejas relacionou a semente do cartão com um ingrediente utilizado na fabricação da bebida. Indústrias de cosméticos já fizeram o mesmo.”

Democrático e versátil, o Papel Semente também contribui para profissionais liberais e microempresas. “Na pandemia eu desenvolvi o cartão de agradecimento. Com o aumento do delivery, as pessoas acrescentavam nas entregas esse cartão, com uma mensagem de agradecimento. Ao plantar, nascia uma flor”, finaliza Di Mare.

Em um mundo cada vez mais consciente sobre a importância de se engajar em ações positivas, o papel plantável é prova de que basta uma escolha para conseguir fazer a diferença, encontrando caminhos práticos e viáveis para um desenvolvimento sustentável.

Créditos: Gustavo Cabral