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Inteligência dos dados é a chave o sucesso das empresas

Com o uso da inteligência de dados, as empresas têm mais conhecimento sobre o negócio e seu público e ganham vantagem competitiva

Estadão Blue Studio Express

Em meio à transformação digital e o grande volume de informações geradas e armazenadas, um dos principais desafios do varejo é desenvolver uma estratégia de inteligência de dados.

Afinal, hoje as companhias lidam o tempo todo com um volume imenso de informações, também conhecido como Big Data.

Certamente, com os dados bem estruturados e administrados, as empresas têm mais referências e conhecimento sobre o negócio e seu público. Assim, ganham relevância e vantagem competitiva.

O que é inteligência de dados?
A técnica envolve extrair dados coletados, estruturá-los e adicioná-los a um sistema que colabora para tomadas de decisão mais ágeis, com informações mais qualificadas e apresentando novos caminhos para a estratégia do negócio.

O desafio é como tornar dados, muitas vezes, desconexos, em informação de qualidade. Quando bem aplicada, essa habilidade se transforma em um valioso diferencial competitivo.

Entenda cinco vantagens do uso da inteligência de dados no negócio:

1. Aumentar competitividade: quanto mais dados, mais conhecimento das nuances do seu negócio. Isso pode trazer vantagens na hora da negociação com fornecedores até melhorar sua comunicação com seu cliente no pós-venda, possibilitando a fidelização dos clientes.

2. Monitorar o mercado: é possível obter informações do setor ou segmento e de concorrentes em fontes de dados públicas. Isso colabora para gerar conhecimento de mercado.

3. Melhorar performance: com a posse dos dados, um estudo minucioso ajuda a identificar os principais gargalos a respeito do negócio. E, ao identificar o problema de forma ágil, dá para corrigi-lo, melhorando o desempenho da empresa.

4. Planejar de forma inteligente: com os dados estruturados, um histórico é criado. Com essa avaliação, é possível criar previsões e estimar metas. Também é possível visualizar informações sobre inventário de produtos até dados sobre pós-venda, melhorando o planejamento e a estratégia adotada baseados nesse histórico criado.

5. Inovar: quando são identificadas falhas no processo, começa a busca por inovação e soluções na força de trabalho.

A segurança dos dados nos negócios
Por mais valiosos que os dados sejam, uma lei entrou em vigor para organizar a coleta e o tratamento deles pelas empresas, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O objetivo é garantir a segurança e o sigilo de informações, que, usadas de maneira inadequadas, podem causar danos às pessoas.

Sem o consentimento do cliente, nenhuma empresa pode ter informações sensíveis como nome ou e-mail do usuário ou cliente segundo a LGPD. Mesmo que tenha essa autorização, a empresa é responsável juridicamente pelo tratamento desses dados. Caso não siga a regra, as multas podem chegar a até R$ 50 milhões de reais.

Assim como já vem acontecendo na Europa, a Lei Geral de Proteção de Dados “força” as empresas a evoluírem na questão de proteção de dados e informações pessoais aqui no Brasil. No geral, a lei estabelece que as empresas devem pedir autorização do titular dos dados e informem como serão usados, tornando a relação entre cliente e empresa mais transparente.

Na outra ponta estão os consumidores. Com a lei, eles podem saber quais dados as empresas possuem. Dessa forma, conseguem escolher alterar, manter ou retirar as informações do banco de dados da companhia.

Tecnologia aliada da segurança
A partir do início da LGPD, o varejo precisou se adequar para assegurar que a metodologia correta está sendo aplicada para o tratamento dos dados pessoais de seus clientes.

São várias etapas e várias camadas para coleta dessas informações. E, em qualquer delas, mesmo nos processos de cadastro, é necessário garantir o consentimento dos clientes para esse processo. Também é necessário que ele saiba o destino dessas informações, ou seja, como a empresa irá usá-las.

Por isso, a segurança de dados precisa fazer parte da cultura da empresa. O ponto de partida, na forma mais prática da adaptação da LGPD no varejo, deve ser o mapeamento dos dados.

Sabendo quais são os dados disponibilizados pelos clientes, é possível desenhar estratégias e executar os fluxos necessários para uma gestão de dados responsável.

Indicadores na palma da mão
Diante de um cenário complexo e regulado, é primordial trabalhar com soluções apropriadas e seguras para a coleta, análise e tratamento dos dados.

A GCOM, empresa pioneira da gestão em nuvem, possui um sistema de gestão completo para todo tipo de empresa. São diversos modelos de relatórios e dashboards, além de um app (para iOS e Android) com indicadores completos disponíveis em poucos cliques e na palma da mão.

Entre as diversas ferramentas está o GCOM MyData, um complemento ao produto GCOM PDV. Trata-se de um sistema que permite sincronizar os principais dados da sua marca com um banco de dados gerenciado pela própria empresa. Com ele, é possível fazer a conexão com outras soluções de mercado de BI, por exemplo.

Foto: Tima Miroshnichenko no Pexels