Notícias

Empresas têm a missão de apoiar o empreendedorismo feminino

Referência no tema, Grupo Boticário apresenta predomínio feminino em todas as suas instâncias: quadro de colaboradores, posições de liderança, franquias e revendedoras

Por Grupo Boticário e Estadão Blue Studio

O apoio ao empreendedorismo feminino faz parte da trajetória do Grupo Boticário desde a fundação, há quase 50 anos. Um símbolo disso é a história de Laura Oliveira, a primeira franqueada da marca. No Natal de 1979, ela foi presenteada com um frasco da colônia Acqua Fresca, fabricada por uma empresa paranaense fundada poucos anos antes, chamada O Boticário. Encantada com a qualidade do produto, Laura entrou em contato com a empresa e pediu três exemplares de cada item da linha. Em poucos dias, vendeu tudo para colegas da Embaixada da França, onde trabalhava como secretária. Ouviu tantos elogios sobre os produtos que, vislumbrando uma grande oportunidade de negócio, propôs abrir uma loja na capital federal. Surgia assim o marco inicial da rede de franquias que hoje já passou de 4 mil unidades – trata-se de uma das maiores franquias do Brasil e a maior franquia de beleza do mundo. Detalhe importante: Laura permanece como uma das franqueadas.

A personagem icônica foi lembrada durante o meet point Empreendedoras no Corre, promovido pelo Estadão Blue Studio na quarta-feira, 31 de janeiro, com o objetivo de enfatizar o quanto é necessário e bem-vindo o apoio das grandes empresas para impulsionar o empreendedorismo feminino no Brasil. O case do Grupo Boticário foi analisado a fundo por se tratar de um negócio verdadeiramente com alma feminina, já que as mulheres são maioria no quadro de colaboradores (60%), nas posições de liderança do grupo (56%), no comando das franquias (70%) e no time de revenda (86%).

Protagonismo feminino
Estima-se a existência de 10,3 milhões de negócios liderados por mulheres no Brasil, o que equivale a 34% do total de empreendimentos no País. Parte considerável do empreendedorismo feminino está no setor de serviços, com destaque para o segmento de beleza e estética. É nessa interseção que o Grupo Boticário tem colocado em prática o seu propósito de criar oportunidades para que a beleza transforme a vida das pessoas e o mundo ao redor delas.

Na década de 1980, a empresa consolidou um modelo de negócio que incentivava o protagonismo feminino e a independência financeira da mulher. Com o tempo, a atuação foi expandida para outros canais além das franquias, como a venda direta. Hoje, a empresa tem suas marcas presentes em dois de cada três lares brasileiros, dialogando com 90% da população. “Estamos falando de uma organização que convida a empreender todos os dias, que contribui para que as mulheres consigam equilibrar todos os aspectos que fazem parte do cotidiano feminino”, disse Fernanda Reis, diretora comercial de franquias do Grupo Boticário, durante o meet point.

Parceria sólida
José Luiz Ronchetti Filho, vice-presidente de B2C do Grupo Boticário, citou várias frentes de apoio ao protagonismo feminino desenvolvidas simultaneamente pela empresa. Um exemplo é o programa Empreendedoras da Beleza, que já formou mais de 40 mil mulheres desde o lançamento, em 2021, das quais 64% declaram ter obtido incremento de renda como resultado da participação na iniciativa. O programa, gratuito, oferece módulos sobre temas do setor de beleza, como maquiagem, unhas e penteados, mas também sobre gestão financeira e desenvolvimento pessoal.

O encontro contou também com a participação de Rosely Albuquerque Castro, mais uma franqueada de muito sucesso do Grupo Boticário. Ao relembrar sua trajetória – desde a primeira loja, aberta há 34 anos, até as 40 atuais –, ela enfatizou o apoio que recebeu ao longo da parceria. “Sempre tivemos acesso a muitas ferramentas que contribuíram para a nossa formação. Cheguei até a fazer um MBA dentro do Grupo Boticário”, ela descreveu.

Outros exemplos marcantes de empreendedorismo feminino foram lembrados ao longo da conversa, incluindo casos em que as mulheres começaram a parceria com o Grupo Boticário para ter uma atividade profissional complementar às dos maridos e acabaram atraindo os parceiros para atuar nos negócios delas, pois haviam se tornado mais promissores e rentáveis do que os empregos anteriores deles.

Além disso, a partir das iniciativas do grupo, há ainda histórias como de Francisca, a Dona Quinha, de Fortaleza, no Ceará, que faz as vendas usando um carrinho de feira e conseguiu comprar imóveis com a renda obtida com seu trabalho como revendedora. Ou a da Renata, moradora de Limoeiro do Ajuru, no Pará, que faz suas entregas de barco e hoje garante uma renda maior do que o seu salário como servidora pública.

O Meet Point Empreendedoras no Corre teve a mediação da jornalista Carla Fiorito.

https://www.estadao.com.br/economia/negocios/empresas-tem-a-missao-de-apoiar-o-empreendedorismo-feminino/

Foto: Estadão Blue Studio