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Redes pública e privada oferecem atendimento de qualidade



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Humanização e segurança técnica formam as bases de uma boa assistência

Os gastos per capita na área de saúde no Brasil estão entre os mais baixos entre 44 países desenvolvidos e emergentes, conforme um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil gastou com saúde, no ano passado, US$ 1.282 (cerca de R$ 5,2 mil) per capita, valor que reúne recursos públicos e privados – o que o coloca no 37o lugar na lista.

No entanto, é possível dizer que o País hoje possui tecnologia e atendimento tanto na rede pública quanto na privada. Na categoria Hospitais, destacaram-se, no Estadão Melhores Serviços de 2019, Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Rede D'Or e Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

"Para atingirmos esses pilares, oferecemos de forma contínua aos nossos funcionários e colaboradores treinamentos em habilidades técnicas e comportamentais"
Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein

Segundo o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, Sidney Klajner, o reconhecimento pelo serviço prestado pelo hospital se deve a conceitos de atendimento que têm como pilares a humanização, agilidade, conveniência, qualidade técnica e segurança dos procedimentos. "Para atingirmos esses pilares, oferecemos de forma contínua aos nossos funcionários e colaboradores treinamentos em habilidades técnicas e comportamentais", afirma Klajner.

A introdução de ferramentas tecnológicas que facilitam a vida do paciente também é um diferencial no atendimento da instituição, afirma o presidente do Einstein. "Também somos reconhecidos pela implantação das melhores práticas, avalizadas por certificações internacionais", diz. O Einstein tem atualmente 12,9 mil funcionários em nove unidades. Em 2018, foram realizados pela instituição 340.558 procedimentos no pronto-atendimento, 339.275 consultas e realizados 5,13 milhões de exames laboratoriais e de imagem. No ano passado, o hospital atingiu uma receita líquida operacional de R$ 2.825,7 milhões, que representa um crescimento de 3,6% na comparação com o ano anterior.

Com 46 hospitais privados em todo o País, a Rede D'Or São Luiz diz que estar no ranking Melhores Serviços mostra a disposição da instituição em trazer sempre "o melhor da medicina às pessoas", como afirma Rodrigo Gavina, vice-presidente operacional da rede. "Somos uma empresa dedicada aos nossos pacientes e aos médicos. Nosso compromisso com eles nos motiva todos os dias", diz.

Conforme Gavina, nos últimos três anos a instituição investiu R$ 3,7 milhões na construção de hospitais para atender todos os pacientes: clínicos, cirúrgicos, pediátricos e maternidade. "Fizemos isso em várias regiões das cidades que atuamos para atendermos o máximo de pacientes possível. Nosso compromisso com as pessoas independe das circunstâncias", afirma.

A Rede D'Or possui 7,4 mil leitos e tem planos de chegar a 11 mil até 2022, de acordo com Gavina. No total, trabalham nas unidades do hospital 51,1 mil colaboradores e 87 mil médicos credenciados, que realizam cerca de 3,69 milhões de atendimentos de emergência, 220,5 mil cirurgias, 32,3 mil partos e 477 mil internações por ano, além de 4.000 cirurgias robóticas em três anos, desde o início desse novo serviço. Nos primeiros cinco meses de 2019, a Rede D'Or registrou um saldo positivo de 3.895 vagas de emprego, um crescimento de 9% em comparação com dezembro de 2018.

O Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) ocupa uma área total de 600 mil metros quadrados com cerca de 2.400 leitos distribuídos entre os seus oito institutos especializados e dois hospitais auxiliares. Inaugurado em 19 de abril de 1944, o HC é uma autarquia estadual vinculada à Secretaria de Estado da Saúde e tem como finalidade o ensino, a pesquisa e a prestação de ações e serviços de saúde de alta complexidade.



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