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Busca por qualidade de vida faz aumentar a malhação



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Marcas que operam no Brasil estão entre as maiores do mundo e chegam a crescer 40%

A preocupação cada vez maior com a saúde vem impulsionando o mercado de academias, não apenas no Brasil, como em toda a América Latina. Na região, o setor teve um acréscimo de 1,7 milhão de pessoas vinculadas a redes de academias em relação à última pesquisa, totalizando 21,6 milhões de praticantes, segundo dados da International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), entidade que reúne empresas voltadas para saúde e o mundo fitness em todo o mundo.

“Nós apostamos na democratização do fitness de alto padrão. Esse sempre foi o nosso lema e iremos continuar fazendo promoções para garantir acessibilidade ao mundo da saúde a mais pessoas”
Edgard Corona, CEO e fundador do grupo Bio Ritmo

O grupo Bio Ritmo, que também inclui a rede Smart Fit, é um dos responsáveis por aproximadamente 30% desse crescimento do mercado latino-americano, com um aumento de 511 mil clientes em toda a sua rede. Sua expansão nos primeiros seis meses de 2019 chegou a 40% em termos de receita, segundo a empresa.

Os planos do grupo preveem a manutenção da forte expansão. Para 2020, até o segundo semestre, a previsão é de abertura de 70 unidades por todo o Brasil. “Vamos investir ainda mais na rede Smart Fit. De acordo com o último ranking da IHRSA, nós aumentamos nossa base de clientes com 500 mil assinaturas, totalizando 2 milhões de alunos na rede. Além disso, nossa estratégia está trazendo bons frutos: estamos no top 5 das maiores redes de academias do mundo”, afirma o CEO e fundador do grupo, Edgard Corona.

Segundo ele, a expansão da marca Smart Fit se deve ao apelo do baixo custo, em que se oferece uma infraestrutura de ponta por um preço acessível. “Nós apostamos na democratização do fitness de alto padrão. Esse sempre foi o nosso lema e iremos continuar fazendo promoções para garantir acessibilidade ao mundo da saúde a mais pessoas”, afirma.

De acordo com o executivo, nos primeiros seis meses de 2019, a companhia cresceu 40% em receita. Em 2018, o faturamento chegou a US$ 406 milhões. “Nossa previsão para o fim deste ano é otimista e esperamos bater o número do nosso último levantamento. Nosso plano é não depender do quadro econômico do País", diz o executivo.

A Smart Fit subiu duas posições e agora ocupa o 3o lugar entre as maiores do setor no mundo em número de unidades próprias. Conforme dados da IHRSA, o grupo que detém as bandeiras Smart Fit, Bio Ritmo, O2, Race Bootcamp, NÓS, Torq, Vidya e Jab House conta com 509 unidades próprias, um aumento significativo de 119 academias em 2018, ante 390 em 2017.

Em número de clientes, a Smart Fit ficou na 5a posição, com 2 milhões, um acréscimo de três posições com relação ao último levantamento, no qual ocupava o oitavo lugar com 1,5 milhão de matriculados. O grupo é referência no mercado fitness com negócios em dez países nas Américas: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, México, Panamá, Peru e República Dominicana.

"A estratégia da Smart Fit é continuar crescendo em regiões ainda não atendidas, servindo mais clientes que não têm condições de frequentar uma academia de qualidade. Essa estratégia fez com que o mercado americano alcançasse 20% da população frequentando academias. No Brasil, onde há uma diferença muito grande de poder aquisitivo entre as pessoas, apenas 4% da população frequenta academias, mas podemos elevar isso para algo em torno de 6% a 7%"
diz Corona

A modalidade crossfit também tem ajudado a impulsionar o mercado de academias. O programa fitness – criado pelo americano Greg Glassman no final dos anos 90, vem sendo adotado como carro-chefe por vários estabelecimentos no País. Segundo informações da CrossFit Inc., detentora da marca no Brasil, são quase 1.200 boxes.



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