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Meios eletrônicos de pagamento tornam o dinheiro obsoleto



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Tecnologia que permite o uso do cartão por aproximação se expande pelo País

Apesar da economia fraca, o setor de cartões de crédito continua avançando a passos largos. Só no primeiro semestre deste ano, o segmento movimentou cerca de R$ 850 bilhões, volume 18% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Do total, R$ 534,4 bilhões foram gastos em cartões de crédito e R$ 308 bilhões no débito. No período, foram realizados 10,3 bilhões de transações por meios eletrônicos, correspondentes a 40 mil por minuto.

“Vamos facilitar a vida dos clientes para que tudo funcione para os 3,5 bilhões de pessoas conectadas nos 40 milhões de pontos de aceitação e pelas 16 mil instituições financeiras participantes”
Fernando Teles, presidente da Visa

Segundo o presidente da Visa, Fernando Teles, mesmo com expectativas melhores após a eleição e a meta de reformas, até que o ano vem sendo bom. “Talvez não na velocidade que se esperava, mas foi bom assim mesmo. E agora o consumidor está voltando a confiar no futuro, com a criação de empregos, além da queda dos juros que ajuda quem está endividado a resolver seus problemas”, afirma.

Por causa deste cenário, a Visa, empresa líder na categoria Cartões de Crédito, vem investindo em sua infraestrutura global de tecnologia, voltada para ampliação da malha e do desenvolvimento de novas soluções.

“Vamos facilitar a vida dos clientes para que tudo funcione para os 3,5 bilhões de pessoas conectadas nos 40 milhões de pontos de aceitação e pelas 16 mil instituições financeiras participantes”, afirma Teles, acrescentando que hoje o Brasil está entre os dez maiores mercados para a bandeira em todo o mundo.

Somado a isso ainda há testes de novos usos para os cartões, como pagamentos de passagens de transporte público, além de trocas de dinheiro entre pessoas, segundo Teles. “Já estamos trabalhando em projetos piloto com pagamentos em ônibus e metrô de São Paulo e Rio de Janeiro, como já é feito com sucesso em Londres, onde uma em cada duas transações é feita com cartão da Visa. Além disso, com o avanço da tecnologia de prevenção à fraude, as compras com débito no e-commerce devem ganhar um novo impulso”, afirma.

Para a Mastercard, o ano de 2019 está sendo considerado bastante positivo para a indústria de meios de pagamento. Segundo o presidente da empresa para Brasil e Cone Sul, João Pedro Paro Neto, o setor conseguiu atingir seu objetivo de reduzir a quantidade de dinheiro em circulação.

“Entramos em novos fluxos de pagamentos, crescemos as transações em cartões não presentes, em cartões de pagamento por aproximação (tecnologia NFC) e evoluímos em segurança da nossa rede de pagamentos, com uso de inteligência artificial e novas formas de autenticação nas transações”
diz João Pedro Paro Neto

Assim, o executivo acredita que, em 2019, foi superado o maior e mais complexo desafio do setor, substituir o uso do dinheiro, “conforme compromisso firmado junto ao Banco Central de ampliar o uso de meios eletrônicos de pagamento para alcançar, no futuro, uma participação de 60% no consumo das famílias no País”. Outro avanço importante foi na aceitação da tecnologia de pagamento por aproximação, uma das pautas lideradas pela Mastercard e discutidas com todo o setor na Abecs. No Brasil, 4,5 mil cidades já estão aptas a realizar esse tipo de pagamento. “O caminho que estamos trilhando no Brasil é muito semelhante ao de outros países."

A aceitação de cartões no transporte público foi um fator que impulsionou os pagamentos por aproximação. A Mastercard foi uma das envolvidas no desenvolvimento da tecnologia e, desde 2016, trabalha com emissores, operadoras de transporte, empresas de bilhetagem e adquirentes para tornar as viagens dos consumidores mais simples e seguras.



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