A marca de um restaurante é vital para a recuperação financeira de uma atividade amparada nos pilares de confi ança em alto padrão de atendimento, comida boa e de qualidade, higiene e limpeza. A avaliação é de Cristiano Melles, presidente da Associação Nacional de Restaurantes (ANR). Outro fator importante é a capacidade de se adaptar ao mundo das condições voláteis e, se possível, aproveitar o potencial da presença online – seja para pedidos, seja para fi car em contato com o cliente. Ainda que isoladamente os canais digitais não resolvam “tudo”, eles fazem uma ponte nada desprezível com o consumidor.
Cristiano Melles tem se esforçado nos últimos meses para criar uma rede de informações que ajude o setor a superar os efeitos da pandemia de covid-19 nos negócios. No dia 18 de março, as medidas emergenciais fecharam os estabelecimentos. “O impacto foi forte, especialmente porque na maioria dos casos a conta bancária de pessoa física dos proprietários se confunde com a da pessoa jurídica”, diz Melles. Para sobreviver, houve uma aceleração (e até estreia, em muitos casos e categorias de estabelecimentos) dos processos digitais de venda, com modelos de delivery ou de take away (para viagem). O árabe Almanara, em operação há 70 anos, é um exemplo interessante: já operava há um bom tempo nos sistemas de entrega, portanto tinha tudo estruturado. E avançou.
Na lista do levantamento Marcas Mais, parceria do Estadão com a TroianoBranding, Restaurantes é uma categoria analisada só no Estado de São Paulo. Neste ano, ocupam 1.º, 2.º e 3.º lugar, respectivamente: Fogo de Chão, Coco Bambu, Almanara e Varanda (estes empatados).