Lives, festinhas no Zoom, reunião no Google Meets, aula remota. Tudo isso tem de funcionar. Mais do que nunca ficar sem sinal é um enorme transtorno. Ou coisa pior. As pessoas estão mais exigentes com os serviços prestados pelas operadoras de telefonia e isso conduz as empresas a um investimento crescente em inovação e pacotes personalizados de serviços.
A Vivo defende que “digitalizar é aproximar” e coloca energia nessa direção, afirma Marina Daineze, diretora de Imagem e Comunicação da empresa. Ela explica que a operadora aproveita a capilaridade e a infraestrutura para fortalecer sua posição de hub de serviços digitais em uma plataforma com experiências “únicas para todos os públicos”.
Fornecer conectividade, entretenimento e informação para facilitar os relacionamentos entre as pessoas (e a produtividade dos negócios) é o que move a Claro, diz o diretor de Marketing da operadora, Márcio Carvalho. “Isso é ainda mais essencial em um momento como este, em que precisamos estar conectados e juntos e isolamento físico é tão necessário”, diz. No ano passado, a Claro incorporou ao portfólio serviços residenciais de TV por assinatura, telefonia e banda larga da NET. “Isso fez da Claro uma marca mais completa”, afirma Carvalho.
A TIM vinha avançando no que chama de “DNA inovador” desde o ano passado, com o lançamento do centro de entretenimento TIM Black Família. Por causa da crise do novo coronavírus, teve de reavaliar e direcionou os esforços para a entrega de mais conectividade, explica o chief revenue office (CRO) da TIM Brasil, Alberto Griselli.
A busca por parceiros foi uma das estratégias. “Nossa primeira iniciativa foi o TIM Controle em parceria com o C6 Bank, alinhada à digitalização do consumidor”, diz Griselli. Após o acordo, o usuário que abrir uma conta no banco digital pode dobrar seu pacote de internet sem pagamento extra.