Segundo dados do Banco Central, o total de empréstimos concedidos pelo sistema financeiro no primeiro semestre de 2020 registrou alta de 4,2%, o maior aumento desde 2013, chegando a 3,6 trilhões. No acumulado em 12 meses, o avanço foi de 9,8%. Em um ano com uma intensa busca de crédito, os bancos públicos, que tendem a ter taxas mais generosas em algumas modalidades de financiamento, foram os que se saíram melhor no Marcas Mais 2020, uma parceria entre o Estadão e a TroianoBranding. E, em seis edições, é a primeira vez que Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil passam o Itaú no ranking das marcas mais queridas pelos consumidores.
A crise na economia brasileira atingiu os bancos privados, que registraram uma queda nos lucros. No segundo trimestre de 2020, os três maiores bancos privados do País – Itaú Unibanco, Bradesco e Santander – tiveram lucro líquido de R$ 10,2 bilhões, uma queda de 40% se comparado com 2019. O resultado foi impactado pelo reforço que as instituições fizeram em seu “colchão para perdas”, dinheiro provisionado para se preparar para uma onda de inadimplência nos empréstimos, efeito da crise econômica piorada pela pandemia.