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Categoria - São Paulo

Atacarejos

  • 1

    Atacadão

  • 2

    Assaí

  • 3

    Makro

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Quando a pandemia de covid-19 estimulou a estocagem de itens menos ou nada perecíveis, como arroz, feijão, macarrão, enlatados e produtos de higiene e limpeza, o atacado de autosserviço já era atraente para abastecer a despensa gastando menos do que no varejo tradicional. Mas a procura aumentou com a chegada da pandemia.

Preço baixo, conveniência, estoque bem servido e flexibilidade de pagamento são características presentes nas redes de atacado de autosserviço – o chamado atacarejo – que tiveram a melhor percepção pelo público na pesquisa Marcas Mais 2020, realizada pelo Estadão em parceria com a Troiano Branding. Atacadão (1º), Assaí (2º) e Makro (3º).

O Atacadão, marca de cash and carry (pague e leve) do Grupo Carrefour, liderou o ranking de preferências dos consumidores em São Paulo. O mantra da empresa é oferecer uma gama diversa de produtos a preços acessíveis. “Vendemos para pequenos comerciantes e para consumidores finais com o principal pilar o low price. Os clientes têm à disposição dois preços, por unidade e na caixa com vários itens, esses com descontos de até 10%”, afirma o vice-presidente da rede, Marco Oliveira.

 

ENTREVISTA

Marco Oliveira, vice-presidente do Atacadão

A LOGÍSTICA PASSOU NA PROVA

O QUE O SENHOR ACHA QUE DIFERENCIA A MARCA ATACADÃO?
MO – Nossas ações são diferentes para consumidor final e comerciantes. Para os primeiros, não fazemos grandes campanhas de mídia, porque as promoções são frequentes. No ano passado, no Dia A, aniversário da rede, as vendas totalizaram R$ 1 bilhão num único dia (em 2020, a promoção foi adiada pela pandemia). Nas lojas, os descontos chegam a até 10%.

E PARA OS COMERCIANTES?
MO – No B2B, temos 2 mil representantes em todo o Brasil visitando os clientes e tirando pedidos diretamente no smartphone, o que agiliza a entrega. As malas diretas especializadas permitem ofertas segmentadas.

NO INÍCIO DA QUARENTENA, HOUVE UMA CORRIDA ÀS LOJAS. COMO FOI PARA VOCÊS?
MO – Foi preciso transmitir a tranquilidade de que não havia risco de desabastecimento. As pessoas estavam estocando massas, molhos de tomate e papel higiênico, por exemplo. Fizemos uma campanha de conscientização para comprar apenas o necessário. Nossa vantagem é termos um estoque bem servido e mesmo com a demanda extra não houve rupturas. O maior desafio foi a logística nos centros de distribuição.

QUAIS MEDIDAS FORAM TOMADAS?
MO – Na terceira semana de março, quando a quarentena foi decretada aqui [em São Paulo], já estávamos oferecendo álcool em gel e higienizando carrinhos. Nossos funcionários usavam máscaras e os espaços estavam preparados para organizar as filas nas lojas. Isso foi se fortalecendo. Cuidamos dos nossos funcionários. O cliente percebeu que estava num ambiente seguro nas nossas lojas e muitas das medidas de proteção ainda vão ficar por um longo tempo.

E AS AÇÕES SOCIAIS?
MO – O Atacadão doou sozinho,  sem considerar o Grupo Carrefour, R$ 12 milhões em cestas básicas junto a ONGs e prefeituras. Fizemos uma campanha de doação com a Amigos do Bem que arrecadou 800 toneladas de alimentos. Foi bem legal o reconhecimento das pessoas.

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