No ano passado, 46,9 milhões de telefones celulares foram comercializados no Brasil, conforme levantamento da IDC Brasil.São 229,2 milhões de linhas ativas no País, segundo estudo da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Ao mesmo tempo que os brasileiros querem ter o telefone móvel para se comunicar, aumenta a necessidade por mais tecnologia.
O valor médio pago por um smartphone aumentou 13,8% e passou de R$ 1.149 em 2017 para R$ 1.307 em 2018. Foram vendidos ainda 3,6 milhões de tablets no ano passado, sendo que nesse segmento a participação das crianças é bastante significativa, conforme a IDC Brasil. E assim como nos celulares, o tíquete médio saltou de R$ 497 para R$ 530.
“O mercado brasileiro de smartphones é o quarto maior do mundo e, logicamente, tem grande importância para a Samsung. Os consumidores aqui são, em geral, fãs de tecnologia e estão sempre ligados nas novidades e tendências do mercado. Tudo isso faz com que esse mercado seja extremamente desafiador, pois os clientes são exigentes, com grande expectativa em relação às próximas novidades da marca”, diz Loredana Sarcinella, diretora sênior de Marketing da área de dispositivos móveis da Samsung Brasil, pentacampeã da categoria.
“Nos últimos anos, os smartphones se tornaram o centro de um ecossistema. Com ele, o consumidor produz e consome conteúdo, faz compras, se comunica, entre outras opções. É natural que os consumidores, sejam eles aficionados ou usuários com demandas menores, queiram cada vez mais funcionalidades”, complementa a executiva.
Entre os produtos que foram acrescentados ao ecossistema da Samsung, Loredana destaca os smartphones Galaxy S9 e Galaxy Note9 e, em wearables, o Galaxy Watch. “Este ano, apresentamos ao mercado a nova família Galaxy S10, os novos smartphones da linha Galaxy A (A9, A10, A20, A30, A50, A70 e A80), além da nova linha de wearables: Galaxy Watch Active, Galaxy Fit e o Galaxy Buds”, diz a diretora da marca.
“Realizamos pesquisas para entender os hábitos de consumo a fim de desenvolver os melhores produtos e serviços que realmente façam a diferença no dia a dia. Com base nesses insights, procuramos atender às necessidades deles com lançamentos assertivos e inovadores.”
Na Motorola, terceira na pesquisa Estadão Marcas Mais, os lançamentos levam em consideração o hábito de uso do consumidor. “Falar com os mais jovens, com o público feminino, com mais design e tecnologia”, diz a head de Marketing da Motorola, Juliana Mott. “Desde 2013, a relação das pessoas com o celular vem mudando e passou a ser uma extensão do próprio corpo”, complementa.
A executiva afirma que as expectativas para este ano são bastante positivas e explica que a marca se posiciona com produtos que custam entre R$ 699 e R$ 2.500. “Temos o acesso a um smartphone, como é o caso do MotoG, e um cuidado grande com o pós-venda, sendo que 95% dos nossos reparos são feitos em até três dias”, destaca.
Segunda colocada no levantamento, a Apple não atendeu aos pedidos de entrevista da reportagem.