Levantamento feito
em parceria com:

Troiano Branding

Produzido por:

Media Lab

Categoria

Supermercados

  • 1

    Extra

  • 2

    Carrefour

  • 3

    Walmart

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O setor supermercadista brasileiro conseguiu se manter firme e exibir números positivos mesmo nos tempos difíceis da economia. De acordo com a pesquisa Ranking Abras/SuperHiper, elaborada pelo departamento de economia da Associação Brasileira de Supermercados em parceria com a empresa de pesquisa Nielsen, o setor registrou em 2017 um faturamento de R$ 353 bilhões – crescimento nominal de 4,3% em relação ao obtido em 2016. Os supermercados geraram 20 mil novos empregos, elevando seu quadro total no País para 1,82 milhão de funcionários.

Não à toa, as duas primeiras posições no levantamento Marcas Mais expressam confiança. “Temos perspectivas de melhora na economia e de queda na inflação. Ainda contaremos com o otimismo que sempre acompanha os anos de Copa do Mundo”, diz Christiane Cruz, diretora de marketing do Extra. “Nós temos uma relação muito otimista com o Brasil e, por isso, o Carrefour tem investido muito em expansão. O crescimento é resultado direto desse investimento”, afirma Silvana Balbo, diretora de marketing do Carrefour Brasil.

Entre 2017 e 2018, a aposta principal das duas empresas foi em tecnologia. “Estamos consolidando nosso programa de fidelidade, o Clube Extra, que em abril chegou a 10 milhões de pessoas”, diz Christiane. “Nosso foco tem sido a personalização e o aplicativo trabalha isso por meio de descontos e ofertas especiais para cada comprador.” Na visão dela, a marca vive hoje uma revolução digital. “O sonho de toda empresa é ter big data do comportamento dos consumidores e, por enquanto, só nós do varejo somos capazes disso. Nosso diferencial é usar essas informações para facilitar a vida do cliente.”

De olho nas mudanças de hábito de consumo causadas pela transformação digital, o Carrefour desenvolveu estratégias para colocar a pessoa que compra no centro de tudo. “O consumidor mudou muito de 2010 para cá. Acostumado com a internet, ele tem expectativas muito altas e tolera muito menos. Se ele vai em uma loja, quer encontrar exatamente o que procura. Se ficar na fila de espera, quer que ela ande mais rápido do que nunca”, diz Silva – na, a diretora de marketing da rede.

Além da mudança de posicionamento da marca, que passou do lema “Faz a conta, faz Carrefour” para “Faz na sua, faz Carrefour”, a empresa também investiu em ações para promover melhorias na experiência. Entre elas, estão a inauguração de uma loja-conceito focada em iniciativas digitais, o desenvolvimento do programa de fidelidade Meu Carrefour e o lançamento de um comércio eletrônico de alimentos. “A estratégia é aliar o mundo digital à experiência física da loja, destacando uma comunicação atenta à diversidade e à individualidade do consumidor”, afirma Silvana. “Nossa missão, agora, é equilibrar o foco entre aquilo que já fazemos, e fazemos bem, e aquilo que devemos fazer daqui para frente, que é acelerar e evoluir dentro do contexto da transformação digital.”

Com a economia andando um pouco melhor e uma Copa do Mundo no calendário, o ano oferece boas perspectivas para os supermercadistas

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