Levantamento feito
em parceria com:

Troiano Branding

Produzido por:

Media Lab

Categoria

Lojas de roupas

  • 1

    Renner

  • 2

    C&A / Hering / Richuelo

  • 3

    Marisa / Tng

Compartilhe esse conteúdo

Ao contrário de 2017, que apresentou números negativos no início do ano, o varejo têxtil começou 2018 em um clima mais positivo, ainda que moderado. “No ano passado, sentíamos muito os efeitos da crise, que só começaram a se dissipar no segundo semestre”, diz Edmundo Lima, diretor executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX). “Na segunda metade do ano, constatamos evolução de vendas em todos os meses. Foi um processo de recuperação lenta, mas suficiente para estimular a confiança do empresário na retomada da economia.” O reaquecimento foi sentido principalmente no período do Natal, quando o setor registrou volume de vendas superior ao dos últimos anos.

Para Lima, dois pontos foram fundamentais nas estratégias bem-sucedidas: qualidade de produto e oferta de experiência para o cliente. “As lojas precisaram investir em superar as expectativas do consumidor. E isso vai desde o desenvolvimento de produtos com alto valor agregado e bom custo-benefício até a capacitação dos funcionários e a organização e a curadoria de cada loja”, afirma.

Em 2017, o conceito adotado pela Renner, primeira colocada em sua categoria no Marcas Mais, foi o do encantamento. “Nós temos uma estratégia consistente, focada no cliente. Nossa proposição de valor é ser a marca cúmplice da mulher moderna, com moda em diferentes estilos, com qualidade, preços competitivos, em ambientes práticos, agradáveis e inovadores”, diz a gerente-geral de marketing corporativo da Renner, Paula Martins de Oliveira. Segundo ela, para que a consumidora crie – e mantenha – o vínculo com a marca, é preciso investir em melhorias em todos os pontos de contato, como a experiência de compra, superando as expectativas no visual e na música das lojas, na diversidade de estilos das coleções, no provador, nos preços e na mensagem de cumplicidade. Mesmo na crise, a Renner continuou expandindo e investindo – em 2016, foram abertas 25 lojas. Outras trinta surgiram em 2017.

Nos últimos tempos, o que tem movido a Hering, uma das ocupantes da segunda posição do ranking deste ano, é a ligação com o cliente de forma consistente. “Em 2017, tivemos como ação de destaque a campanha Basicamente Isso, que tem o objetivo de falar sobre pessoas e fazer parte da vida delas, gerando conexão, engajamento e conversão”, diz o diretor de marcas da companhia, Edson Amaro. “Estudar o comportamento do público-alvo e a sua jornada de consumo permitiu mapear os assuntos do momento vividos e compartilhados por essas pessoas.”

Paralelamente, a Hering também investiu na melhoria da experiência de compra nas lojas físicas e na aproximação, desses espaços e dos clientes, pelos meios digitais. “O ambiente da loja é um ponto de comunicação direto importante, com um potencial que precisa ser usado com muita eficácia”, diz Amaro.

A recuperação é lenta, mas as lojas de roupa estão confiantes

Compartilhe esse conteúdo