Não há dúvidas de que a TV por assinatura ainda ocupa um lugar especial no lar dos brasileiros. “Mesmo tendo registrado queda na taxa de assinantes no pior período da crise econômica, a audiência da TV paga continua a crescer”, diz Oscar Simões, presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). “De 2011 para cá, o número de telespectadores quintuplicou, chegando a 17 milhões de pessoas por dia. Esses números mostram o desejo do brasileiro de ter acesso a essa modalidade de TV.”
Se nos anos de 2015 a 2017 muitos brasileiros precisaram adiar um pouco esse tipo de consumo – o número de assinaturas de TV recuou nesse período –, 2018 traz consigo uma atmosfera mais positiva. Segundo Simões, no mês de março a taxa de perda de assinantes foi praticamente nula e existe otimismo em relação à possibilidade de crescimento da base e de aquecimento da economia.
O cenário de copo meio cheio, meio vazio não passou batido na NET, ocupante da primeira posição da categoria no Marcas Mais, pela quarta vez consecutiva. “Avaliando o contexto, percebemos que, se por um lado existem os efeitos da crise, por outro há a vontade de consumir cada vez mais conteúdo e em múltiplas telas”, diz Roberta Godoy, diretora de marca e marketing da NET. Segundo ela, o que alimenta desejo e hábito nas pessoas é justamente a existência de programas (e velocidade) em ótimas condições e compatíveis com diversos dispositivos. “Não há ‘multitela’ verdadeira se não houver banda larga de qualidade para o consumidor viver essa experiência da melhor forma”, diz Roberta.
A Sky, a segunda marca mais engajada na percepção dos consumidores entrevistados pelo Marcas Mais, procurou em seu DNA a estratégia para se manter importante aos olhos do consumidor. “Nós temos o entretenimento em nossa composição e fazemos questão de estar em lugares que são relevantes para o público, como shows, festivais, eventos esportivos e festas regionais”, diz Alex Rocco, diretor de marketing da Sky. Entre os festivais patrocinados pela empresa no último ano, por exemplo, estão o Rock in Rio, o Lollapalooza, a Festa do Peão de Barretos e a Oktoberfest.
Segundo Rocco, os desafios constantes são, além de entregar um serviço que seja ótimo, de um jeito simples e eficiente, saber se relacionar com o cliente de uma nova maneira – seja investindo em atendimento, seja interagindo nas redes sociais ou promovendo ações de fidelização que extrapolem a tela da TV. “Acreditamos que oferecer uma experiência diferenciada ao público, com interação das pessoas com a marca, colabora para consolidar a imagem junto ao consumidor final.”
Cenário de copo meio cheio, meio vazio não deve passar batido