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Categoria

Cosméticos

  • 1

    O Boticário

  • 2

    Natura

  • 3

    Avon

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Depois de exibir perdas de 9% em 2016, o faturamento do mercado de cosméticos cresceu 2,7% em 2017. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). “O cenário mostra melhora do nível de confiança, apesar de ainda ser em um patamar baixo”, avalia João Carlos Basilio, presidente executivo da Abihpec. Cada vez mais, no setor de cosméticos e perfumes, a sustentabilidade é uma tendência que estimula o conhecimento da origem do produto, o consumo moderado e responsável e a valorização da diversidade, aponta a consultoria Euromonitor.

É nisso que a marca O Boticário, pela quarta vez a mais desejada no Marcas Mais, está investindo. Diante de um consumidor informado e cada vez mais crítico e exigente, a companhia busca como atender decisões de compra criteriosas. Segundo Alexandre Bouza, diretor de marketing e comunicação de O Boticário, a ideia é que as lojas “expressem a essência característica da marca e a relação emocional com o consumidor e suas histórias”.

No fim de 2017, O Boticário abriu no Rio de Janeiro a primeira loja de um novo modelo – outras butiques estão previstas para Salvador e Curitiba. Os espaços são projetados para a experimentação e mostram ao público informações sobre matéria-prima e desenvolvimento de produto. Toda experiência de compra é conduzida pelas consultoras (não há caixa tradicional), os móveis são funcionais e a iluminação com LED reduz o consumo de energia em até 20%. Nessa postura voltada à sustentabilidade, a empresa também adotou a logística reversa – recolhimento de embalagens e reutilização de material no processo produtivo.

Ao ver o mercado ficar cada vez mais sofisticado e competitivo, com a entrada de novos nomes nacionais e estrangeiros, a Natura, por sua vez, tem se aproximado de um público mais jovem, na faixa que vai dos 18 aos 30 anos. Outro movimento importante é a expansão da presença nas grandes cidades por meio de instalação de lojas físicas.

Segundo Maria Paula Fonseca, diretora global da Natura, há uma percepção de que o consumidor está consciente e até aceita pagar mais caro se entender o que de fato está comprando. “O caminho da Natura é ser cada vez mais ela mesma. O consumidor quer a verdade”, diz Maria Paula.

Com 100% das vendas de porta em porta, a Avon também segue a linha de transmitir cada vez mais informação sobre seus produtos e pretende manter a capacitação das revendedoras para que elas compreendam, e saibam explicar ao consumidor final, tudo sobre o cosmético – desde a origem até a aplicação.

O propósito de fomentar a independência financeira da mulher permanece. “É desafio e objetivo o tempo todo”, diz Juliana Barros, diretora executiva de marketing. Além de apostar no chamado empoderamento feminino e na equidade de gênero, a marca procura se fazer mais presente entre as opções para quem tem maior poder aquisitivo. Nesse sentido, um dos esforços é aumentar a participação na venda de fragrâncias mais caras, aproveitando o catálogo internacional da marca para trazer ao Brasil produtos de sucesso no exterior.

O setor está mais confiante, mas o patamar dessa confiança ainda é baixo

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