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Artigo

Gestão pura, na veia

24 nov 2023

Por Vanessa Selicani

Ter a chancela de um curso tradicional e conceituado no currículo e dominar conceitos puros de liderança que se aplicam a qualquer setor. Quem escolheu fazer um MBA mais clássico, voltado para gestão de equipes e negócios, tem os motivos na ponta da língua. Apesar da ampla oferta de novos cursos no mercado, cada vez mais segmentados, os MBAs considerados “puros” continuam cobiçados. 

Renata Broering, 39 anos, trabalhava em uma multinacional e queria um curso de gestão que desse peso ao currículo. “Além do interesse em me aprofundar no tema, precisava de segurança para mostrar conhecimento. Trabalhei conteúdos que me ajudaram muito, como propósitos e responsabilidades da liderança”, explica a ex-aluna do MBA Executive da Fundação Dom Cabral. Contar com colegas experientes na turma também pesou na sua decisão. 

Duas das instituições mais tradicionais e conceituadas do País, o Instituto COPPEAD e a Fundação Dom Cabral, mantêm até hoje apenas uma opção de MBA, a Executive. No Instituto COOPEAD, da Escola de Negócios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), existe a possibilidade de uma pós-MBA, voltada para quem já tem a formação e quer especializações como ESG e Data Intelligence. O MBA do COOPEAD foi o primeiro ofertado no País, com 40 anos de existência.

Elaine Tavares / Crédito: arquivo pessoal

Visão crítica

Para a vice-diretora da instituição, Elaine Tavares, os cursos clássicos são voltados para estruturar bons líderes. “É o tipo de formação que dá ao aluno conhecimento abrangente em gestão, permitindo que, apesar de ter sua área de especialização, dialogue de igual para igual com pessoas de qualquer área. Além disso, leva o aluno a uma condição diferenciada de visão crítica.”

O MBA da Fundação Dom Cabral também tem tradição, com 25 anos de existência. A coordenadora acadêmica do curso, Lívia Barakat, conta que há grande procura por parte de profissionais que são gestores, mas sem formação na área. “O MBA tem pegada mais prática, o que ainda o torna atrativo mesmo para quem é formado em Administração. Mas a maioria vem de outras graduações, como Engenharia e Medicina, por exemplo, e exerce função de liderança sem ter as ferramentas necessárias.” Entram nas discussões em sala de aula temas como finanças, marketing, transformação digital, globalização, estilos de liderança e ESG.

Livia Barakat / Crédito: arquivo pessoal

O MBA da Fundação Dom Cabral também tem tradição, com 25 anos de existência. A coordenadora acadêmica do curso, Lívia Barakat, conta que há grande procura por parte de profissionais que são gestores, mas sem formação na área. “O MBA tem pegada mais prática, o que ainda o torna atrativo mesmo para quem é formado em Administração. Mas a maioria vem de outras graduações, como Engenharia e Medicina, por exemplo, e exerce função de liderança sem ter as ferramentas necessárias. Os cursos clássicos são importantes para munir esses profissionais de conhecimento.” Entram nas discussões em sala de aula temas como finanças, marketing, transformação digital, globalização, estilos de liderança e ESG.

Fernanda Roale / Crédito: arquivo pessoal

A gerente comercial Fernanda Roale, 33 anos, está entre os formados em outra área que buscaram conhecimento em gestão. A estudante do Coppead é formada em Engenharia Naval e procurava um MBA para crescer como executiva. “Esse curso era o mais adequado para uma carreira focada em gestão, com troca de conhecimento, networking e as ferramentas necessárias para que eu alcançasse a maturidade para crescer na empresa”, afirma a business development manager na IKM Subsea Brasil.

Os professores recomendam cursos do tipo Executive para profissionais que estão ou têm passagem por cargos de liderança. “​​O aluno precisa dessa base gerencial para poder assimilar melhor a discussão e para poder compartilhar com o grupo”, diz Elaine Tavares.

Ainda na categoria dos MBAs clássicos e mais “puros”, é possível encontrar Gestão Empresarial, Gestão Estratégica de Negócios e Gerenciamento de Projetos, especialidades que têm se renovado nos últimos anos. A Escola de Negócios e Seguros (ENS), por exemplo, oferece cursos voltados para a gestão, mas com foco em seguros. “Este é um setor bastante complexo, com especificidades que o diferenciam muito de outros mercados, necessitando de uma abordagem específica”, explica o gerente de Logística e Produtos da ENS, Márcio Pezzella.

Crédito da foto: Livia Barakat / arquivo pessoal

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