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Artigo

Escolher o programa certo é a alma do negócio

24 nov 2023

Por Wilson Dell’Isola

No atual cenário corporativo, dinâmico e exigente, a busca por profissionais qualificados continua impulsionando a demanda por MBAs. Na esteira da qualificação vem o aumento da oferta no mercado destinado a líderes e gestores. Diante de uma variedade de opções, no entanto, escolher o programa certo é praticamente tão importante quanto cursá-lo. 

Por ser uma formação mais voltada para a atuação no mercado, a expectativa é de que o aluno desenvolva múltiplas habilidades. “Temos que partir de duas premissas. A primeira é que um MBA é destinado a executivos no início da carreira de gestão e que já começam a se preocupar com questões ligadas à responsabilidade diretiva. A segunda é o programa, cuja ideia é preparar estes profissionais para tomada de decisões, tanto para traçar estratégias organizacionais como para influenciar e conduzir pessoas”, define Guy Cliquet, coordenador de pós lato sensu do Insper.

Direto aos pontos

Por mais estruturada que seja a instituição, o ambiente de sala de aula – presencial, virtual ou híbrido (leia mais na página 7) – é ponto determinante na qualidade do curso. Isso significa que o nível de preparo dos professores deve funcionar como nota de corte e que cada um deles merece uma varredura da trajetória profissional e das titulações acadêmicas. “A seleção dos professores para o MBA precisa ser muito criteriosa, uma vez que é um tipo de curso que pede profissionais com vasto repertório no mundo empresarial, mas que tenham a vivência em sala de aula para ser o facilitador que as turmas precisam”, avalia Roberto Sbragia, diretor-presidente e um dos fundadores da FIA Business School. 

Tão importantes quanto os professores são os alunos que vão compor a turma, visto que uma das principais vantagens deste modelo é a troca entre eles e o networking. Se houver muita distância de preparo e experiências, esse potencial fica reduzido. 

A costura entre as pontas anteriores é o currículo, que também precisa estar na lista dos parâmetros de avaliação, com recomendação para a afinidade com a grade. Igualmente importante está o fator de internacionalidade: vale levar em conta se a instituição tem convênios com universidades de outros países, o que permite a aprendizagem com executivos estrangeiros e, em determinados casos, cursar disciplinas no exterior (leia mais na página 16) . 

“Além de pesquisar sobre as definições do curso e a escola de interesse, a recomendação é para que o aluno visite o lugar e agende uma conversa com o coordenador. Se for possível buscar informações com ex-alunos, não dispense a oportunidade”, sugere Sbragia.

“Temos que partir de duas premissas. A primeira é que um MBA é destinado a executivos no início da carreira de gestão e que já começam a se preocupar com questões ligadas à responsabilidade diretiva. A segunda é o programa, cuja ideia é preparar esses profissionais para tomada de decisões, tanto para traçar estratégias organizacionais como para influenciar e conduzir pessoas”.
Guy Cliquet, coordenador de pós lato sensu do Insper

Quantidade e qualidade

Existem programas para todos os gostos e bolsos. A pedido da reportagem, o Ministério da Educação fez um levantamento de cursos lato sensu que contêm MBA no nome e que, em seu sistema de regulação, pertencem à área 4 – Administração, Negócios e Direito. Resultado: são 31.595 registrados no País, dos quais 5.926 estão no Estado de São Paulo.

Mas há uma ponderação a ser feita sobre essa quantidade de ofertas, conforme explica Alessandra Costenaro Maciel, presidente da Anamba: “A questão é que, no Brasil, não há uma regulamentação específica e muitas vezes o programa é tratado como uma pós-graduação, que não tem público e abrangência de conteúdo similares. O que também abre espaço para algumas escolas se apropriarem da nomenclatura, até mesmo como força de marketing.”

Em busca da excelência

Há uma maneira objetiva de saber se a escola e o curso específico obedecem a determinados padrões. São os certificados, entregues por organizações de prestígio no segmento. Em caráter mundial, há a chamada “tríplice coroa das verificações”, formada por: Amba (Association of MBAs), especializada nos programas de MBA e que avalia a qualidade acadêmica do corpo docente, do currículo, dos alunos e das conexões empresariais; AACSB (Association to Advance Collegiate Schools of Business), focada na qualidade das escolas de negócios, com olhos para o corpo docente, os alunos, o currículo e a pesquisa; e Equis (European Quality Improvement System), que leva em conta a qualidade global da escola em termos de gestão, currículo, pesquisa, responsabilidade social, internacionalização e relacionamento com a comunidade empresarial.

No Brasil, a Anamba (Associação Nacional de MBA) também confere acreditação para cursos julgados compatíveis com os seus critérios de excelência, que podem variar entre as de MBA Global e MBA Brasil – esta última com carga horária menor e sem exigência de internacionalização.

Crédito da foto: Adobe Stock

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