Para quem ainda não sabe, ESG é a sigla em inglês para se referir aos aspectos ambientais, sociais e governança. Nas empresas, o tema ganhou ainda mais relevância durante o período da pandemia da covid-19.
Afinal, companhias que possuem estes pilares reforçados apresentaram desempenho melhor durante a crise. Manter boas práticas de ESG reflete positivamente no desempenho e, consequentemente, atrai o olhar atento dos investidores.
Mas, na prática, como as empresas trabalham esses princípios com seus colaboradores? Para responder essa e outras perguntas, o jornalista Roberto de Lira entrevistou para o Estadão Marcas Nelmara Arbex, sócia-líder de ESG da KPMG no Brasil. Confira abaixo o vídeo com a íntegra da entrevista:
https://estadaobluestudioplay.com.br/app/esg/marcas-mais-esg-e-o-protagonismo-no-mundo-empresarial
Detalhes
Nelmara Arbex explica que ESG pode ser considerado um termo antigo na agenda empresarial. Entretanto, as questões sociais, ambientais e éticas estão cada vez mais urgentes e presentes no cotidiano da sociedade.
Com essa aproximação da opinião pública, o assunto começou a modificar o contexto onde os negócios acontecem. “É praticamente impossível imaginar que um negócio pode ser bem sucedido hoje sem uma liderança que saiba lidar com esse tipo de tema”.
A crise por conta da covid-19 deixou ainda mais em evidência o papel que as empresas podem e devem cumprir quando a sociedade enfrenta um problema tão grande. “Ficou claro que as empresas que podem devem dar sua contribuição”.
Para uma marca, o reconhecimento ESG é muito importante. As ações, aliás, costumam ser divulgadas em relatórios de sustentabilidade ou similares.
Trabalhar esses temas de uma forma conectada aos objetivos da empresa, portanto, faz toda a diferença. Afinal, o assunto não é passageiro. “Não vai passar essa moda. Só quando conseguirmos lidar com todos esses problemas”
Por isso, Nelmara Arbex costuma dizer que ESG é a agenda da década. “As questões sociais, ambientais e éticas vieram para ficar. Portanto, vamos ter que encarar elas juntos. Com isso, as empresas precisam estar ao lado das soluções”.
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