Por Maurício Oliveira
Estudo recente da Fundação Getúlio Vargas concluiu que o Brasil tem a média de 1,2 smartphone por habitante, totalizando 249 milhões de celulares inteligentes em uso, para uma população de 203 milhões de pessoas. Apenas 3,7% dos domicílios brasileiros não têm pelo menos um morador com celular, diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que o celular se tornou mais presente do que a antiga campeã de preferência, a televisão, que hoje não é encontrada em 4,5% dos lares.
Esses números impressionantes são explicados pelo fato de que o celular deixou de ser apenas um equipamento para fazer ligações telefônicas e assumiu uma série de outras funções – inclusive o papel de TV. Com isso, ganhou protagonismo na vida de todos nós.
Acompanhando esse movimento, as empresas do setor também se tornaram muito mais ecléticas. “Inovar e se manter à frente em um mercado de transformações tecnológicas tão aceleradas demanda estar muito alinhada com o zeitgeist, o espírito do tempo”, diz Marina Daineze, diretora de Marca e Comunicação da Vivo. “Entendemos que nosso papel, como marca líder do setor, é antecipar e gerar reflexões sobre o processo de transformação digital na vida das pessoas e na sociedade como um todo.”
“Inovar e se manter à frente em um mercado de transformações tecnológicas tão aceleradas demanda estar muito alinhada com o zeitgeist, o espírito do tempo”
Marina Daineze, diretora de Marca e Comunicação da Vivo
Equilíbrio
Uma das preocupações da Vivo tem sido promover conversas com o público sobre o uso equilibrado da tecnologia. A campanha “Tem Tempo pra Tudo” convida as pessoas a criar um balanço que permita estarem off sem deixarem de estar on. No Dia dos Pais, por exemplo, a empresa incentivou a conversão de fotografias digitais nos tradicionais álbuns físicos, para que as memórias se tornem tangíveis, físicas.
O setor, que tem o coração tecnológico, faz uso de inteligência artificial. “É importante termos em vista que precisamos avançar junto com a tecnologia. Essa tecnologia depende de nós, quando falamos dos prompts. Ela é generativa a partir de um feedback humano e a partir dos dados e inputs que colocamos nela”, avalia Marina.