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Artigo

Investindo em liderança com visão global

24 nov 2023

Por Mariane Ribeiro

“Foi um divisor de águas.” É assim que Vanessa Rodrigues, 44 anos, define o impacto do curso Americas MBA da FIA Business School em sua vida. Especialização que faz parte de uma gama de programas que oferecem aos alunos a oportunidade de fazerem módulos internacionais, esses MBAs têm como objetivo aprofundar o conhecimento dos executivos em liderança e gestão com uma visão do ambiente global de negócios.

No Americas MBA, por exemplo, há três opções de imersão internacional, no Canadá, no México e nos Estados Unidos.

Para Vanessa, esse tipo de curso pode mudar os rumos da carreira de seus alunos. No seu caso, deixou o cargo de head do departamento jurídico de uma companhia de bens de capital e se tornou gerente da divisão de produtos médicos de outra multinacional. “Você passa a entender e analisar o funcionamento e a saúde da empresa em que trabalha e assim consegue decidir se é o lugar em que quer construir seu futuro.”

Dupla certificação

Para Tereza Cristina Carvalho, coordenadora do MBA Tecnologias Digitais e Inovação Sustentável do Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (PECE POLI-USP), essas experiências aumentam a capacidade de inovar. “A internacionalização traz um novo olhar para a vida, para a profissão, de como fazer negócios e de qual papel a pessoa quer ter no mundo.”

“O período fora serve para a consolidação do que eles aprendem no Brasil. É uma experiência profunda, que ajuda os alunos a desenvolverem ainda mais suas competências. Além de saírem com dupla certificação”, diz Adriano Mussa, sócio da Saint Paul Escola de Negócios.

Gianpiero Sperati, chefe de Recursos Humanos (CHRO) da Gupy, afirma que essa dupla certificação chama a atenção dos recrutadores. “É algo muito interessante porque, atualmente, uma das coisas que mais contam são os ‘quilômetros rodados’ pelos candidatos, ou seja, quanto ele tem de experiência, de bagagem, e se ele sabe aplicar aquilo no trabalho. Então, quem se expõe a uma dupla certificação, a problemas de outros lugares do mundo, a contextos diferentes, ganha essa quilometragem.” Porém, Alessandro Baraldi, headhunter e fundador da ABM Search, alerta. “O mercado de trabalho, sem sombra de dúvidas, valoriza muito qualquer tipo de MBA, principalmente em algumas carreiras específicas, mas quando é direcionado para a frente certa, para a área em que ele tem experiência e vai atuar.”

Jade Antunes, 30 anos, consultora de processos de negócios, fez o curso MBA Executivo em Liderança e Gestão da Saint Paul. Como parte do programa, ela ficou quatro dias na European School of Management and Technology (ESMT), na Alemanha. “A experiência foi incrível. Aprendi muito com o lugar, com meus colegas e com os professores que são de vários países e trazem uma bagagem profissional enorme.”

Para Jade, a dupla certificação já trouxe resultados. “Acabei o curso no mês passado, mas já vi algumas movimentações na rede profissional. Novas oportunidades que estão surgindo.”

Jade Antunes fez o curso MBA em Liderança e Gestão e ficou quatro dias na European School of Management and Technology (ESMT), na Alemanha / Foto: acervo pessoal

Diversidade de destinos

Apesar de contemplarem principalmente centros econômicos tradicionais como Europa e EUA, também é possível encontrar programas com jornadas para Ásia, África, Oriente Médio e América do Sul. No Executive MBA da Fundação Dom Cabral, por exemplo, são dez opções de destinos, entre eles África do Sul e Uruguai. “Hoje, a maioria das pessoas pergunta se há a oportunidade de internacionalização”, conta Carla Arruda, diretora do curso da FDC.

Stephanie Viehmann, 33 anos, diretora de comunicação, é aluna do MBA Executivo Internacional do Insper. Seu curso inclui dois módulos internacionais e ela escolheu fugir do óbvio. “Fiz um módulo em Israel em julho deste ano. Tivemos aulas na Technion, Instituto de Tecnologia de Israel, fizemos visitas a startups e ainda tivemos uma parte cultural muito interessante.”

Em janeiro, ela fará seu segundo módulo na China e em Cingapura. “Já sinto o impacto da primeira imersão profissionalmente. Me ajudou a compreender melhor o raciocínio por trás das decisões e a contribuir mais para estratégia dos negócios da empresa”, explica Stephanie.

Fazer um curso como esse exige planejamento de tempo e de dinheiro, pois demanda investimentos mais altos, que variam de acordo com a instituição e com a quantidade de módulos internacionais incluídos. É importante colocar na conta, além do valor do curso no Brasil, o valor do módulo ou dos módulos no exterior e também os custos de passagens, hospedagem, alimentação e locomoção.

Existem cursos que não contam com a opção do módulo internacional, mas que oferecem aulas, palestras e atividades com professores e alunos de universidades internacionais. O MBA em BI e Data Sciense do Ibmec, por exemplo, conta com webinars e masterclasses em parceria com instituições estrangeiras.

Foto em destaque: Stephanie Viehmann cursa o MBA Internacional e fez um módulo na Technion, Instituto de Tecnologia de Israel (acervo pessoal)

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