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Santa Marcelina: excelência e inovação trabalham juntas

Tradicional colégio de São Paulo se destaca com projetos pedagógicos inovadores, espaços de estímulo à criatividade e tecnologia como auxiliar no processo de formação

Por Colégio Santa Marcelina e Estadão Blue Studio

Quem pensa em uma escola tradicional tem no imaginário uma sala de aula com lousa, professor e alunos enfileirados. Já quando o assunto é disrupção no ambiente escolar, conceitos como menor formalidade nos espaços, aprendizado baseado na experimentação e uso de ferramentas tecnológicas ganham força. Esses dois mundos, aparentemente distantes, podem e devem conviver em um mesmo projeto pedagógico que coloque o aluno e as demandas geracionais no centro das iniciativas. Em um dos colégios mais tradicionais da capital paulista, o Santa Marcelina, esses mundos aparentemente distantes convivem em benefício da aprendizagem dos alunos.

Com 96 anos de história, a receita que une excelência pedagógica com as demandas das novas gerações não é uma novidade no colégio, que está localizado em Perdizes, na capital paulista. O Santa Marcelina, desde sua origem, tem como lema “acompanhar os novos tempos”, conforme destaca a diretora da instituição, irmã Patrícia Ferreira de Morais. “A frase sempre nos acompanhou, é uma cultura forte do colégio se manter atualizado, inovar com foco nas necessidades dos estudantes, e não para acompanhar modismo”, comenta.

Aprendendo com a experiência
No Santa Marcelina, o respeito e o contato com a natureza fazem parte do processo pedagógico, algo comum nos colégios considerados progressistas. “Adotamos uma abordagem que inclui o contato com a natureza e uma escuta ativa do educador, o que leva a criança a ser protagonista no aprendizado”, explica a vice-diretora, Cinthya Paolini Moscopf. Para segurança dos alunos, há um túnel que liga o colégio a uma área de recreação, uma chácara, em que as crianças enriquecem suas investigações em contato com a natureza. “Desde o ano passado, reformamos o local com brinquedos desconstruídos e espaços sensoriais para que as crianças usem o parque de forma investigativa.”

Outra mudança importante, adotada a partir de 2019, foi a decisão de inserir, em parte dos planejamentos, projetos e metodologias ativas. Além disso, outra iniciativa da instituição foi desmontar os laboratórios de informática que estavam em um espaço fixo. A tecnologia passou a ficar disponível nos diferentes espaços do Santa Marcelina, para uso em projetos pedagógicos que “façam sentido”, explica a vice-diretora.

“Os pequenos já começam a ter acesso à tecnologia, mas trabalhamos a questão analógica porque tecnologia não é apenas no digital, há outras formas a serem exploradas”, explica a irmã Patrícia. Antes do acesso a ferramentas digitais, os alunos são estimulados a elaborar o projeto e prototipar. Criado em 2020, o espaço Maker, além de permitir a prototipagem de projetos, estimula outras iniciativas criativas dos alunos.

No Ensino Médio, a prioridade é auxiliar os estudantes a concretizarem seus sonhos acadêmicos, capacitando-os para serem aprovados nas melhores universidades. “Investimos significativamente em inspirar e nutrir os sonhos dos nossos alunos”, complementa irmã Patrícia. Além dos projetos dos itinerários formativos, o Colégio Santa Marcelina se destaca por seu compromisso em preparar os alunos para os desafiadores exames vestibulares.

“Nossa abordagem é guiada pelo comprometimento com resultados tangíveis. Acompanhamos de perto o desempenho dos alunos em simulados, trabalhando em estreita colaboração com nossa equipe pedagógica e orientadores educacionais. Essa parceria envolve também a família, permitindo que todos acompanhem de perto os indicadores relacionados às universidades nas quais o estudante deseja ingressar. Esse processo de acompanhamento personalizado é fundamental para manter o foco no objetivo desejado, sem deixar de lado a atenção necessária aos resultados”, complementa Cinthya.

Corpo docente na base das mudanças
Por uma decisão estratégica do Santa Marcelina, todas as mudanças começam com o estímulo aos professores para que mudem a mentalidade e, só depois, há interferências nos espaços físicos. O projeto Santa Trip Plus, iniciado em 2023, é um exemplo do foco no corpo docente. Educadores foram visitar escolas na Finlândia, Miami, Colômbia, Argentina e Itália para conhecer novos modelos de ensino. “Algumas coisas são adaptáveis à nossa realidade e outras percebemos que já fazemos, o que é muito gratificante”, comenta a diretora, acrescentando que há ainda o incentivo para que professores participem de congressos e produzam artigos sobre educação.

A segunda etapa dessa transformação prevê a alteração de espaços internos do colégio. Na visão da diretoria, é importante que os locais de aprendizado conversem com as novas metodologias e projetos a serem desenvolvidos. A parte tombada da escola, no entanto, um patrimônio da cidade de São Paulo, hoje é usada administrativamente e não sofrerá qualquer alteração.

Bilíngue desde o berço
No Santa Marcelina, o ensino do inglês começa na Educação Infantil e vai até o Ensino Médio, mas com adaptações ao longo da jornada. Na Educação Infantil, que é integral, uma professora bilíngue desenvolve trabalho com as crianças sempre por meio da língua inglesa.

No contraturno do 1º ao 8º ano do Ensino Fundamental, os alunos podem participar do After School (período complementar bilíngue). Por meio de atividades diversificadas, o programa busca potencializar habilidades e conhecimentos, enriquecendo a vivência escolar. Além disso, ele também é um ambiente bilíngue, o que significa que os estudantes têm a oportunidade de desenvolver habilidades na língua inglesa, tão importantes para o mundo globalizado no qual vivemos. O programa busca preparar os alunos para um futuro cada vez mais exigente e competitivo.

A partir do fundamental 1 até o 9º ano, há aulas em inglês, mas com diferentes temáticas, sempre associadas a conteúdos trabalhados em outras disciplinas, como literatura, ciências, etc. “Não somos ainda um colégio bilíngue, mas partimos do pressuposto de uma educação bilíngue, em que o aluno tem o inglês de forma contextualizada”, explica Cinthya.

No Ensino Médio, o inglês e demais conteúdos olham para os exames externos de admissão, para a possibilidade de intercâmbios e alternativas que forem demandados pelos alunos.

Educação compartilhada
Com o mote “Vem junto com o Santa”, o colégio vem reforçando uma das características mais importantes do modelo de educação que adota – a participação de todos. “Acreditamos na educação compartilhada, todos juntos em parceria para o desenvolvimento dos estudantes em três dimensões: cognitiva, emocional e espiritual”, comenta a irmã Patrícia. “As famílias gostam de frequentar os espaços, participar juntas conosco da proposta, e a campanha reforça essa característica do Santa Marcelina.”

Santa Marcelina: excelência e inovação trabalham juntas

Foto: Colégio Santa Marcelina/Divulgação

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