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Odontologia e Economia também têm divisão racial semelhante. Divisão de gênero entre médicos é equânime, mas distribuição geográfica não.
Por Isabela Moya - editada por Mariana Collini
Em 2022, o Brasil tinha 553.538 pessoas graduadas na área de Medicina, segundo o Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse montante, cerca de 3 em cada 4 eram brancos e 22% de negros (somados pretos e pardos). Indígenas representam apenas 0,1% dos formados na profissão e amarelos, 2,5%.
Medicina é o curso com a maior proporção de brancos do País, mas outros cursos como Odontologia e Economia têm números semelhantes – 75,4% e 75,2% de graduados brancos, respectivamente.
Já a divisão entre homens e mulheres na Medicina é proporcional – praticamente metade para cada gênero.
A distribuição geográfica, porém, também é desigual, mostrou o Censo de 2022. Enquanto no Distrito Federal está a maior concentração de médicos por habitantes – uma pessoa graduada em Medicina para cada 186,9 moradores -, no Maranhão está a menor concentração – um médico para cada 921,7 moradores.
Mais brancos nas faculdades
A quantidade de pessoas com ensino superior completo (em todas as áreas) triplicou nas duas últimas décadas. Mas, ao considerar a divisão étnico-racial, há discrepâncias entre brancos e negros (pretos e pardos).
Enquanto 16 milhões de pessoas com ensino superior completo são brancas, 7,5 milhões são pardas e 1,8 são pretas. Amarelas são 300,4 mil e indígenas, 54 mil.
Já no recorte por gênero, os números mostram que já há mais mulheres com superior completo do que homens: 15,3 milhões de mulheres graduadas e 10,4 milhões de homens.
Mas, há variações muito expressivas, entre as áreas de graduação escolhidas por homens e mulheres, negros e brancos. As mulheres têm participação expressiva nos cursos de graduação de Assistência Social, Enfermagem e Formação de professores sem áreas específicas. No polo oposto, apenas 7,4% das pessoas com curso de graduação concluído em Engenharia Mecânica e Metalurgia eram mulheres.
No recorte por raça, apenas nos cursos de Religião e Teologia e Serviço Social há mais formados negros (pretos e pardos somados) do que brancos.
IBGE escancara a falta de diversidade racial entre médicos no Brasil: 75% são brancos
Foto: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO
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