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Pesquisa revela importância da inteligência emocional nas empresas; ensino acadêmico pode contribuir com essas competências
Por Faculdade Belavista e Estadão Blue Studio
A crescente complexidade das relações no mundo corporativo tem imposto desafios que vão além da busca por excelência acadêmica. Empregadores estão cada vez mais atentos às competências socioemocionais e à capacidade de gestão interpessoal, o que torna indispensável uma formação que integre o conhecimento técnico com o desenvolvimento humano.
Uma enquete da consultoria de recrutamento e seleção Robert Half no LinkedIn mostrou que a inteligência emocional é considerada a principal habilidade para uma boa liderança na atualidade, eleita por 49% dos 726 entrevistados. Em seguida, aparecem a comunicação eficaz e a capacidade de inspirar, escolhidas por 27% e 22% das pessoas, respectivamente.
Os dados coletados em 2023 mostram uma certa distância das competências emocionais e sociais dos jovens atualmente e isso preocupa, pois existe uma relação próxima entre o mundo acadêmico e o mercado de trabalho. Milena Seabra, diretora executiva da Faculdade Belavista, percebe essas lacunas na transição dos estudantes para o ambiente universitário. Por isso, ela destaca a necessidade de uma formação mais abrangente e profunda.
“Os alunos chegam preparados tecnicamente à faculdade, mas com dificuldades para lidar com as exigências emocionais e sociais do universo profissional. É fundamental que os futuros profissionais adquiram uma visão crítica e uma capacidade analítica mais aprofundada, habilidades que muitas vezes são prejudicadas pelo uso excessivo de dispositivos eletrônicos e redes sociais”, diz.
O futuro da empregabilidade
A sondagem evidencia a necessidade de habilidades digitais, como o domínio das ferramentas do dia a dia, mas não deixa dúvidas de que o profissional mais buscado é aquele que combina esses conhecimentos com as chamadas soft skills. Aqueles com esse perfil têm um diferencial competitivo relevante e tendem a encontrar melhores condições de trabalho, remuneração e perspectivas de desenvolvimento.
Com o intuito de ir ao encontro desses anseios do mercado de trabalho, centros acadêmicos, como a Faculdade Belavista, têm adotado abordagens diferenciadas para capacitar os alunos aos desafios contemporâneos. A instituição, que oferece os cursos de Direito e Economia, combina a formação humanística com o pragmatismo dos negócios. A grade curricular inclui o Core Curriculum, com disciplinas voltadas às ciências humanas e à formação empreendedora, que integra aspectos humanísticos com um forte viés de inovação.
Entre as matérias, estão Filosofia Política, Antropologia, Ética e Literatura além de Gestão Empreendedora, Liderança, Negociação e Estratégia. Dessa forma, a Belavista proporciona uma formação ampla e alinhada às demandas do cenário profissional contemporâneo.
“Com essa formação integral, contemplamos não apenas a técnica, mas uma maior compreensão do ser humano e dos dilemas da sociedade, como as transformações tecnológicas e comportamentais. No Core Curriculum, atuamos no desenvolvimento das virtudes como justiça e prudência, essenciais para profissionais de áreas como Direito e Economia”, ressalta Milena.
“Muitos alunos chegam com um olhar superficial sobre questões sociais e humanas. O contato com esses conteúdos muda a forma como eles se posicionam e se relacionam com o mundo. Nosso objetivo é desenvolver um pensamento crítico mais profundo e proporcionar uma visão abrangente do mundo aos nossos alunos”, explica a diretora executiva da Faculdade Belavista.
Com uma nova proposta de formação em Direito e Economia, a Belavista implementa um programa de mentoria desde o primeiro ano, que auxilia no aprimoramento de soft skills – competências comportamentais, comunicação, trabalho em equipe e adaptabilidade –, além de preparar os estudantes para os desafios do mercado de trabalho. Inspirado em modelos das universidades Harvard, nos Estados Unidos, e de Navarra, na Espanha, o programa proporciona um suporte individualizado e estratégico.
“A mentoria permite que os alunos identifiquem seus pontos fortes e trabalhem suas fraquezas com o apoio de profissionais experientes”, afirma Milena. Segundo ela, esse acompanhamento personalizado tem sido essencial para melhorar a confiança dos estudantes na transição para o mercado de trabalho, preparando-os para situações de alta complexidade e pressão.
Habilidade de solucionar problemas
A graduação em Direito também se diferencia por ser a única do País a adotar genuinamente o Método do Caso, uma metodologia da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que incentiva o pensamento crítico e a habilidade de solucionar problemas complexos, colocando o aluno no papel de decisor.
O método promove uma experiência de aprendizado imersiva, na qual os alunos trabalham com casos concretos e são desafiados a apresentar soluções com base em princípios jurídicos e econômicos. “O mercado espera profissionais que saibam lidar com dilemas éticos e consigam argumentar de maneira estruturada e fundamentada”, complementa Seabra.
Já o curso de Economia, que é bilíngue com até metade das aulas ministradas em inglês, oferece capacitação sólida em Finanças, Data Science e Políticas Públicas, além de acelerar as habilidades analíticas com introdução de Econometria e Programação desde o início do curso.
“Estamos preparando uma nova geração de profissionais que entendem que o conhecimento técnico é importante, mas que a postura ética e a capacidade de compreender o ser humano são determinantes para o sucesso”, conclui Milena.
Habilidades socioemocionais: o novo diferencial no mercado de trabalho
Foto: Faculdade Belavista
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