Por Estadão Blue Studio Express

Segundo dados do Banco Central (BC), em dezembro de 2018, 98,9 milhões de cartões ativos no Brasil. Quatro anos depois, em 2022, o número subiu para 208,7 milhões. Também em 2022, o número de brasileiros chegou a 203,1 milhões, de acordo com o Censo Demográfico feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No primeiro semestre de 2023, os meios de pagamento eletrônicos movimentaram R$ 1,7 trilhão de acordo com um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). No mesmo período, mias de 113 milhões de pagamentos feitos por cartões foram registrados e mais de 19,8 bilhões de transações contabilizadas.

Do lado dos comerciantes, quando se fala em aceitar pagamentos com cartão, há diversas opções disponíveis para os negócios. Entre todas elas, as duas mais comuns são: a Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) e o Ponto de Venda (POS), também conhecido como máquina de cartão.

Saber qual das opções se encaixa melhor em cada negócio é fundamental, porque os meios de pagamento usados podem ter impacto na gestão, nos custos operacionais e até na venda e satisfação dos clientes.

Pagamento eletrônico: TEF x POS
O TEF e o POS são formas de pagamento eletrônico muito usadas em lojas e estabelecimentos comerciais.

A Transferência Eletrônica de Fundos é uma solução que está inserida no sistema de gestão de um estabelecimento através de um PIN PAD, que substitui uma máquina POS. O software tem como função receber todas as informações de uma venda feita a partir desse sistema, capturar os dados do cartão usado na compra e fazer a conexão com a rede adquirente. Depois da compra concluída, um comprovante é impresso automaticamente.

Já o Ponto de Venda, ou POS, é a maquininha de cartão. Ela permite a realização de transações financeiras diretamente na ferramenta, sem ligação direta com o sistema de vendas, ideal para negócios com um volume baixo de transações diárias ou que exigem mobilidade.

Com o uso das tecnologias de pagamento eletrônicos, é possível:

– Redução de custos com taxas e aluguel de maquininhas: com o TEF, na maioria das vezes é possível economizar em taxas de transação, especialmente se você tiver um grande volume de vendas, pois várias soluções não cobram mensalidade.

– Integração com diversas operadoras de cartão: o Transferência Eletrônica de Fundos suporta várias operadoras de cartão. Assim, o dono do estabelecimento pode oferecer mais opções de pagamento aos clientes, com melhores taxas para o negócio.

– Simplificação: uma máquina POS é uma solução independente e mais adequada para empreendimentos com um volume menor de transações por dia.

– Facilidade de transporte: as máquinas de cartão POS são portáteis e podem ser transferidas facilmente para diferentes locais de venda, pois não precisam de conexão por fio.

– Redução de investimento inicial: a aquisição de uma máquina POS é mais barata em relação à implantação do sistema TEF.

Como escolher entre as opções?
Antes de tudo, para escolher uma das opções de pagamento eletrônico, é importante ter visibilidade das necessidades do negócio. É importante analisar o volume de vendas e quais as formas de pagamento mais usadas pelos clientes.

É também importante que as opções de pagamento sejam integradas a um sistema de gestão para otimizar o desempenho do negócio (possivel apenas na implantaçao do sistema TEF). Por isso, antes das formas de pagamento, é importante escolher um bom sistema ERP, para ter mais controle visão geral das finanças, vendas e clientes.

O GCOM ERP é a solução de Gestão Empresarial (ERP) completa da GCOM. Ela possui os módulos necessários para gestão contábil, fiscal, financeiro, produção, estoque, compras e vendas. O sistema permite fácil integração com outras soluções dos principais players do mercado.

Pagamento eletrônico: entenda as diferenças entre TEF e POS

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