Um dos rankings mais confiáveis
Coeficiente de Impacto Estadão analisa mais de 3 mil empresas
Uma robusta base de dados constantemente atualizada e revisada e uma metodologia consistente e adaptável às mudanças de uma economia sempre em transformação são os ingredientes para que o Estadão Empresas Mais se firme a cada ano como um dos rankings mais confiáveis sobre o desempenho de diversos setores. Na edição de 2021, são 27 setores contemplados, além dos rankings regionais e os das categorias especiais.
A Fundação Instituto de Administração (FIA) aplica sobre a base de dados da Austin Rating – que agrega mais de 3 mil empresas de capital aberto e fechado — uma metodologia que analisa dimensões como receita, lucratividade, porte e consistência histórica
O principal indicador resultante de todo o processo, que define as posições das 1.500 empresas incluídas na lista, é o Coeficiente de Impacto Estadão (CIE). Esse indicador é calculado a partir de uma ponderação entre as métricas de porte e desempenho das empresas de cada setor, com escala de 0 a 100 pontos. Deste universo, sai a lista das 100 melhores do ano.
Alto desempenho
Em 2021, apenas doze empresas apresentaram índices para Porte e Desempenho superiores a 80 pontos nessa escala. Essas empresas são designadas como sendo as Empresas de Alto Impacto do Estadão. As de Altíssimo Impacto precisam atingir pontuação superior a 90 pontos. Por esse critério, a vencedora no ano foi a Sotreq, que atua no setor de máquinas e equipamentos.
A classificação por porte leva em consideração a receita líquida obtida no exercício anterior e o critério de desempenho avalia ainda dados como ativos totais, lucro ou prejuízo operacional, Ebitda, margem de lucro e retorno sobre o capital.
O trabalho é bastante minucioso. Um exemplo: para evitar distorções na definição das categorias, a Austin utiliza a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do IBGE. Assim, é possível comparar grupos que têm perfis de tributação semelhantes.
Também há a preocupação de separar na análise as companhias individuais e os grupos empresariais, que reúnem duas ou mais empresas. Muitas vezes, essas subsidiárias atuam em diferentes segmentos da economia, o que poderia distorcer a análise. Com isso, o estudo fica mais próximo da realidade de cada setor, algo importante em momentos de volatilidade como o atual.
“As empresas fizeram um ajuste de custo vigoroso e isso propiciou ganho de margem.”
Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating
Além dos setores econômicos, são identificadas as melhores empresas e reconhecidos os melhores grandes grupos. Os destaques regionais nas Regiões Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte do País também são identificados.
Nas categorias especiais, há critérios para definir aquelas empresas que melhor estão trabalhando questões como inovação empresarial e governança corporativa. Neste ano, foi introduzida ainda a categoria sustentabilidade, mostrando como cada vez mais se dá valor às práticas de ESG nos negócios. Para chegar aos resultados, são enviados questionários específicos com perguntas subjetivas, mas que passam por um cruzamento de informações antes da formação do ranking final.