Se antes o delivery era atrelado apenas à pizza do domingo à noite, agora ele faz parte da rotina do brasileiro. Afinal, por falta de tempo ou jeito, pede a comida em casa ou no trabalho. Para se ter uma ideia, o mercado mundial de delivery de comida vive uma gigantesca expansão, movimentando US$160 bilhões. Aliás, o Brasil –com suas proporções continentais – é um importante ator neste segmento.
Essa expansão tem grande ligação com os aplicativos disponíveis, que permitem com apenas alguns cliques o consumir encontrar e selecionar o prato desejado. E não é só o cliente que sai ganhando nessa relação. Os apps de delivery impactaram de forma positiva o mercado de restaurantes e de autônomos.
É uma relação ganha-ganha, pois ganha o comerciante, o cliente e em paralelo o mercado de autônomos como os motoboys
Relação ganha-ganha
“Para os estabelecimentos que vendem comida, os aplicativos funcionam como um segundo CNPJ. É como se fosse uma empresa em paralelo”, explica a diretora da Oficina de Gestão e consultora de negócios, Lara Mattos. Segundo ela, essa transformação requer um olhar específico, além de estratégia diferenciada.
“É como se tivéssemos dois negócios em um só. Isso em face da demanda gerada, da pujança da produção e de uma entrega rápida e pagamento facilitado. É uma relação ganha-ganha, pois ganha o comerciante, o cliente e em paralelo o mercado de autônomos como os motoboys. Afinal de contas, existe uma demanda maior de trabalho para eles”.
Sinal verde para as empresas
Para quem pretende investir nesse segmento, uma informação importante: a estimativa para os próximos anos é positiva. De acordo Lara, houve um crescimento em torno de 9 a 10% ao ano para o mercado delivery no mundo.
“Esse aumento acontece em face de várias questões, inclusive no viés social, econômico e político. Pois promove maior agilidade para quem pede o alimento. Sem falar que as pessoas estão cozinhando cada vez menos dentro de casa”. Dessa forma, os apps de delivery facilitaram o acesso ao produto. “Isso faz com que as pessoas se sintam mais confortáveis em usar esses mecanismos, até mesmo para facilitar o dia a dia”.
Crescimento constante
Desde que iniciou a operação no Brasil, em 2011, o iFood tem registrado um aumento expressivo e constante no número de pedidos na plataforma. “Crescemos três dígitos ao ano. Em novembro de 2019, registramos a marca de 26,6 milhões de pedidos por mês em todo o país. No mesmo período do ano anterior, tivemos 12,3 milhões de pedidos, o que significa um crescimento de 116%”, destaca Arnaldo Bertolacini, Diretor de Customer Experience do iFood.
Aliás, existem opções para todos os gostos. Só nessa plataforma, as pessoas têm acesso a mais de 30 tipos de culinárias, inclusive a categoria exclusiva de comida saudável e a possibilidade de pedir em diferentes ocasiões. Como, por exemplo, a categoria açaí, que registrou melhor desempenho entre janeiro e setembro de 2019, gerando mais 5 milhões de pedidos.
De olho na expansão
Com tantos pedidos registrados, a plataforma não para de crescer e está presente em centenas de municípios, incluindo todas as capitais de todas as regiões do Brasil. “Nossa estratégia de expansão é uma linha crescente constante. Fechamos o mês de novembro de 2019 atendendo 912 cidades, um aumento de 98% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o iFood estava presente em 459 municípios”.
Os dados da plataforma comprovam o aquecimento do mercado. Atualmente, a empresa conta com mais de 2.900 colaboradores, que são chamados de foodlovers. Além de 83,5 mil parceiros de entrega ativos por meio de operadores logísticos e mais de 200 mil prestadores de serviços que atuam diretamente nos restaurantes.