Realização:

Estadão

Produção:

Blue Studio

Cursos de MBA voltam com força aos planos dos executivos

Expectativa de mercado aquecido em 2022 impulsiona demanda por profissionais preparados para assumir novos desafios

Depois das turbulências causadas pela pandemia, os cursos de MBA despontam em 2022 como opção relevante para gestores com planos de crescimento na carreira. O momento é considerado favorável a esse tipo de investimento, já que as empresas precisarão de profissionais qualificados para suprir as demandas da retomada econômica.

Com duração entre um e dois anos, os MBAs surgiram para contemplar as necessidades de desenvolvimento de profissionais com menos de 40 anos, mas que já acumulam alguma experiência como gestores. “Em termos de conteúdo, os cursos das principais escolas são semelhantes”, diz o coordenador do MBA do Coppead/UFRJ, Vicente Ferreira. “O grande diferencial está no perfil dos alunos que a instituição é capaz de atrair, já que muito do aprendizado ocorre na troca entre os colegas.”

Outra vantagem de fazer um MBA em instituição de ponta, observa David Kallás, coordenador dos projetos de pós-graduação lato sensu do Insper, é ingressar numa comunidade que pode abrir portas. “Uma vez integrado ao nosso ecossistema, o aluno continuará se relacionando com colegas, terá acesso a notícias e análises, poderá fazer mentorias ou atuar como mentor, entre várias outras possibilidades”, ele descreve.

Já o Ibmec São Paulo oferece como atrativo extra o aconselhamento pela equipe do Ibmec Carreiras. “É um atendimento personalizado para desenvolver competências e habilidades necessárias para algum desafio da carreira”, descreve Cleberson Luiz Santos de Paula, coordenador-geral de Pós-graduação e Extensão.

Para Marcele Gama, Executive MBA International Relations Director da Fundação Dom Cabral, não há mais como pensar em um modelo de educação corporativa que não seja voltado à resolução de problemas reais – até mesmo porque desafios não faltam, a exemplo de transformação digital, internacionalização das empresas e jornada ESG. “A pandemia levou as pessoas e as empresas a perceber com ainda mais clareza o quanto é importante se reinventar em busca de novos caminhos”, ela observa.