Pesquisa da PwC aponta que mudanças tecnológicas são necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e serviços
Pesquisa da PwC aponta que mudanças tecnológicas são necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e serviços
Por Bruno Andrade
Cerca de 63% dos CEOs do setor no Brasil acreditam que a IA generativa aumentará a capacidade de criar confiança com os stakeholders (acionistas) e 71% espera aumento na lucratividade com a sua implementação, diz o estudo
A pesquisa revela ainda que para o CEO estar na vanguarda dos negócios nos próximos anos, ele precisará enxergar muito a necessidade do consumidor
Cerca de 51% dos CEOs do setor financeiro acreditam que os negócios não serão economicamente viáveis em até uma década, se mantido o mesmo modelo e rumo que é praticado atualmente, mostra pesquisa da PwC divulgada nesta terça-feira (30). Em 2023, esse porcentual era de 34% dos executivos entrevistados.
Segundo Lindomar Schmoller, sócio da PwC Brasil e líder do setor de serviços financeiros, os temores são amplos e começam, principalmente, com as questões tecnológicas. “O uso intensivo de tecnologia é algo que vai estar na pauta e vai ser necessário para essa transformação de negócios, as empresas que não fizerem essas mudanças podem sentir na próxima década”, afirma Schmoller.
O que os CEOs de finanças esperam da economia em 2024?
Com base na pesquisa, cerca de 74% dos respondentes do setor de serviços financeiros no país acreditam que a Inteligência Artificial (IA) generativa melhorará a qualidade dos produtos ou serviços das empresas apenas nos próximos 12 meses.
De acordo com a pesquisa, os CEOs acreditam que a tecnologia pode aumentar a rentabilidade e ganhar mais confiança do mercado, mesmo que a IA ainda esteja em um estágio inicial de implantação na realidade empresarial dos entrevistados.
“Cerca de 63% dos CEOs do setor no Brasil acreditam que a IA generativa aumentará a capacidade de criar confiança com os stakeholders (acionistas) e 71% espera aumento na lucratividade com a sua implementação”, relata Schmoller.
Ele também confirma que a pesquisa explica a necessidade dos CEOs de capacitarem a força de trabalho atual. Esses funcionários precisam ser melhores qualificados e realocados dentro da empresa.
“Muitos CEOs enxergam que especialmente aqueles que tiveram mais sucesso nessa reinvenção dos negócios, tiveram um percentual de realocação e de requalificação desses profissionais superior a 10% da força de trabalho como um todo”, relata Schmoller.
Outro ponto relatado pelo sócio da PwC é que a pesquisa revela que para o CEO estar na vanguarda dos negócios nos próximos anos, ele precisará enxergar muito a necessidade do consumidor.
“Para um CEO de finanças manter seu modelo de negócio viável nos próximos 10 anos, ele terá que vender produtos cada vez mais individualizados. O setor vai precisar de produtos que atendam a necessidade do cliente específico e não de um grupo”, pontua.
Por fim, Schmoller comenta é que a pesquisa mostrou a grande necessidade dos líderes empresariais terem que fazer uma leitura antecipada de para onde vai o mercado. “Ele deve saber quais os passos que a concorrência tá dando e quais são os possíveis players que vão entrar no mercado e vão fazer a disrupção do negócio que é gerido por ele”, orienta o sócio da PwC.
Como os CEOs do setor financeiro avaliam a inteligência artificial nos negócios
Foto: Getty Images
Indicadores positivos do primeiro semestre são muito mais o reflexo de circunstâncias momentâneas do que sinais de uma retomada consistente
Dar sequência às reformas é essencial para oferecer segurança aos investidores e equilibrar a balança entre receitas e despesas públicas.
Maior acesso à informação e mais concorrência agitam o cenário financeiro e acirram estratégias de crescimento
Artigo – Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating
Melhora na confiança desperta interesse de investidores em empresas inovadoras e promissoras
O uso de dados, assim como as estratégias focadas na necessidade e jornada do consumidor, abre possibilidades no mercado de seguros
Juros altos derrubam 86% dos investimentos em startups no primeiro trimestre
Projeção mostra que o Brasil poderia gerar US$ 17 bilhões em negócios baseados na natureza até o fim desta década
Enquanto os conflitos armados aumentam a sensação global de instabilidade, o Brasil surge como opção segura para o capital estrangeiro
Mercado converge sobre posição do País na atração de investidores em meio a conflitos geopolíticos, eventos climáticos e políticas econômicas