Há tempos o investimento em uma carteira de ações deixou de ser uma estratégia financeira só para quem tem muito dinheiro. Há hoje opções para todos os gostos e bolsos. Não é à toa que o Índice Ibovespa encerrou 2018 com valorização de 15,03%, registrando o terceiro ano consecutivo de alta. Em 2017, o principal índice da Bolsa brasileira subiu 26,86% e, em 2016, ganhou 38,93%. Em 2015, a Bolsa perdeu 13,31%.

Hoje, a participação de pessoas físicas no volume negociado na Bolsa brasileira é de em torno de 20%, número que não era alcançado desde 2012.

Neste cenário, Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e BTG Pactual Asset Management se destacaram na categoria Corretoras e Distribuidoras do Finanças Mais.

A Intrag fechou o ano passado com R$ 30 milhões de lucro líquido, conforme balanço divulgado pelo Banco Central. Já o Itaú DTVM registrou um lucro líquido de R$ 52,7 milhões. As empresas não quiseram comentar o resultado.

Para o sócio-responsável pela BTG Asset Management, Allan Hadid, o bom desempenho da empresa tem relação direta com uma equipe sólida. “Em um mercado volátil, a experiência da nossa equipe faz a diferença”, afirma. Segundo ele, é necessário que as corretoras entendam as necessidades dos seus investidores, apontando sempre os melhores negócios.

Conforme o executivo, o número cada vez maior de investidores em carteira de ações tem relação com as taxas de juros mais razoáveis e inflação em baixa. “Percebemos uma migração de pessoas que estão saindo de fundos de renda fixa e indo para os de renda variável. É uma tendência”, comenta.

As receitas totais do BTG Asset Management partiram de R$ 486 milhões, em 2017, para R$ 717 milhões no ano passado. Para este ano, Hadid diz estar otimista, principalmente, depois que as reformas propostas pelo governo saírem do papel. “Temos confiança que a reforma da Previdência e também outras reformas vão sair”, afirma.

 

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