Desde o início da pandemia muitos trabalhadores perderam o emprego, tiveram redução de salário ou precisaram fechar seus negócios. Diante disso, muitos pais questionam: como pagar a mensalidade de escola ou da universidade dos filhos? Uma das alternativas é o seguro educacional.

Essa modalidade contratada pelas instituições de ensino conseguiu ajudar muitos estudantes que aderiram ao produto quando efetuaram a matrícula. Por sua vez, faculdades e escolas buscaram também outras alternativas para ajudar os alunos durante essa fase,

Para falar detalhes sobre esse assunto a jornalista e gerente de publicações do Media Lab. Fernanda Sampaio, entrevistou na Tv Estadão o diretor de vida, previdência, capitalização e odonto da Mafre, André Serebrinic, e o ouvidor da ESPM, Luciano Mendonça Filho.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

Ajuda para os alunos

De acordo com Serebrinic, o seguro educacional é contratado pela instituição de ensino para proteger o responsável financeiro que faz o pagamento das mensalidades. “Ele é um seguro que protege esse responsável financeiro de uma serie de riscos que podem acontecer durante a vida”.

Após um período de carência, o segurado fica protegido, por exemplo, de uma eventual perde de renda por desemprego involuntário. Por causa da pandemia do coronavírus, Serebrinic afirma que aumento o contato com as instituições de ensino, que buscam alternativas para beneficiar os alunos.

Por sua vez, as universidades e escolas também oferecem soluções para auxiliar os estudantes nessa fase. Filho explica que a ESPM criou uma central logo no início da crise para oferecer suporte aos alunos. Até o momento mais de 2 mil famílias já foram atendidas.

Assim, cada caso é avaliado e uma solução é encontrada para tentar ajudar o aluno. “Dependendo a situação, prolongamos prazos de pagamento para que todos possam continuar o ano letivo”.

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