28 de junho de 2019
Dentro de um cenário levemente otimista, mas que tende a melhorar mais em 2020, executivos líderes em seus segmentos detalham a busca pela competitividade
O cenário macroeconômico continua incerto. Se a economia brasileira começou a dar sinais de recuperação no início do ano, com a posse do novo governo, o andamento errático das reformas e as mudanças no cenário externo alteraram as perspectivas. O Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 não será o que todos projetaram, mas as análises realizadas em junho mostram que ele deverá acelerar no segundo semestre, principalmente se Executivo e Legislativo conseguirem se acertar para entregar uma reforma razoável da Previdência.
A tendência para 2020, salvo alguma surpresa desagradável até o fim do ano, é bem melhor. Com a possibilidade de o crescimento do PIB ultrapassar os 2%. O que seria mais ou menos o dobro do projetado para 2019.
Enquanto isso, no mundo real, as várias empresas dos segmentos financeiros continuam avançando com suas estratégias de negócio e fazendo mover a roda da economia. Como revela esta edição anual do Estadão Finanças Mais, o mergulho profundo no mundo digital, com projetos de inteligência artificial que começam até a entender o sentimento dos clientes, é algo sem volta.
O mesmo raciocínio vale para o setor dos investimentos. Os grandes bancos perderam a hegemonia e, agora, um dos importantes desafios principalmente para os investidores iniciantes é saber onde investir os seus recursos. O caminho das corretoras e do investimento feito pelo próprio cliente, diretamente do seu celular, também não permite mais retornos.
Por falar em crise, é interessante perceber como os executivos das empresas líderes dos 15 rankings agora publicados estão enfrentando com sucesso as adversidades da economia nacional. O quadro geral é de otimismo, claro, dentro de muita cautela.
Os obstáculos exigem planejamento e, principalmente, um entendimento muito preciso do mercado. Por isso que a palavra de ordem, dentro dos segmentos analisados, é “ser competitivo”.
Ao folhear as próximas páginas, o leitor vai saber o que estão fazendo as principais previdências privadas do País. Ou, então, como as principais financeiras que operam no Brasil estão trabalhando para turbinar suas carteiras de clientes.
Mas tem muito mais, como as estratégias dos bancos nacionais. Sejam eles os grandes nomes do varejo ou então instituições específicas, como a das montadoras de automóveis, por exemplo. Se o interesse for o gigantesco universo das seguradoras, que engloba vários tipos de produtos, desde veículos até saúde, também há muita informação relevante à disposição.
Boa navegação pelos meandros do mundo real da economia brasileira.