16 de julho de 2020
As empresas de tecnologia têm ganhado destaque no mercado acionário. No primeiro semestre de 2020, o S&P 500 recuou 11,4%. Por sua vez, Nasdaq – que conta com as chamadas big techs americanas – cresceu 0,5%, efeito ocasionado pela valorização de 30,4% da Amazon e de 16,4% da Microsoft. Seguindo na esteira do crescimento, as ações da Apple subiram 4,8%, enquanto as do Facebook avançaram 2,7% e as do Google, 2,5%.
De acordo com o economista Roberto Freitas, esse crescimento já era esperado, pois o setor de tecnologia segue em crescimento desde os anos 2000. Ele explica ainda que companhias de tecnologia na Bolsa de Valores costumam ser opções interessantes de investimento.
“Geralmente, essas empresas têm um bom desempenho e possuem um mercado amplo para conquistar. Essas companhias merecem um olhar mais atento, pois possuem grandes perspectivas de crescimento”.
Freitas explica ainda que as empresas de tecnologia registram crescimento mesmo durante a pandemia do coronavírus. “Com o isolamento social e o home office, o mercado corporativo entende que os serviços e produtos dessas empresas são cada vez mais valorizados”.
Atenção ao dólar
Considerada uma moeda forte, o investimento em dólar merece atenção. Segundo o economista, quando o investidor opta por essas ações ele está exposto a duas variáveis: a cotação da moeda e o sobe e desce dos papéis.
“Se o dólar cair depois de você investir pode haver perdas. Mas, por outro lado, se a moeda valorizar, o investidor tem a chance de sair ganhando”.
Fundo ganha destaque
Acompanhando o crescimento do mercado da tecnologia, a corretora Vitreo lançou um fundo de investimentos para compra de ações de empresas de tecnologia dos Estados Unidos. De acordo com as informações da empresa, o fundo Vitreo Tech Select FIA BDR Nível 1 investe em companhias famosas, como: Apple, Alphabet (dona do Google), Amazon.com, Microsoft, Netflix e Facebook.
“Para operacionalizar o fundo, compramos até 20% diretamente em ações no exterior e pelo menos 80% através de BDRs aqui na B3. Como é um fundo de ações temático (com investimentos em um único setor) com exposição cambial, eu não classificaria ele como um produto para iniciantes. É um investimento para o público geral”, explica George Wachsmann, chefe de gestão da Vitreo.
Segundo a gestora, o valor mínimo de entrada é de R$ 5 mil. “Os aportes adicionais são de R$ 100 e o prazo de resgate é de 10 dias corridos até a cotização e mais dois dias úteis para o pagamento”.