Adotado em caráter emergencial, o home-office tornou-se estratégia de pelo menos 46% das empresas para sobreviver à pandemia. Os dados são da pesquisa elaborada pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Realizado em abril, o estudo conta com informações de 139 pequenas, médias e grandes empresas que atuam no Brasil.
Empresa tem modelo de negócio parecido com Uber e Loggi
Ainda de acordo com o levantamento, cerca de 94% das empresas brasileiras afirmaram que atingiram ou superaram suas expectativas de resultados com o home-office. Com esse cenário, algumas oportunidades ganham destaque.
É o caso da FindUp que atua com delivery de suporte de TI. Baseada em economia compartilhada, a startup utiliza um modelo de negócio parecido com Uber e Loggi. Com isso, conta com mais de 10 mil técnicos microempreendedores individuais cadastrados.
“Pelo aplicativo, os profissionais se cadastram e recebem pedidos de acordo com a localização onde atuam. Oferecemos o serviço de domingo a domingo, das 8h às 22h e os técnicos chegam em até três horas”, conta o CEO Fábio Freire.
Segurança e expertise
Com a plataforma corporativa e o aplicativo é possível gerenciar todo o processo do chamado, desde a abertura, passando pelo acompanhamento da escolha do técnico, deslocamento até o local e resolução do atendimento.
Freire explica que é possível ter acesso a informações sobre o técnico, compartilhar com os responsáveis no local, solicitar tarefas através de checklist e ter acesso a relatórios de gestão. “Solicitamos vários documentos e antecedentes criminais, inclusive pelo mapa do aplicativo, é possível ver foto do técnico, distância até o local do atendimento, avaliação do profissional e informações de contato”.
Com as pessoas trabalham em casa, a empresa registrou um crescimento de 40% na demanda. “Antes, as pessoas estavam em um só lugar. Hoje, os profissionais estão em casa e precisam trabalhar de forma adequada. Acreditamos que terminaremos o ano em mais de 60%”.