Marcas mais lembradas apostaram na praticidade e na segurança no abastecimento
Observando a lista das dez mais citadas, é possível identificar que há uma preferência por empresas que colocaram a tecnologia a serviço da agilidade e da praticidade na entrega de produtos e serviços.
Sintomático que a primeira colocada tenha sido o Nubank, banco digital que alcançou mais de 40 milhões de contas ativas. Tarifas menores que as dos bancos tradicionais e oferta de produtos como cartão de crédito sem cobrança de anuidade fizeram a diferença.
Em segundo lugar aparece outra nativa digital, o iFood, que, além de fechar parcerias com grandes redes varejistas, ainda participou de um movimento de valorização do comércio local essencial nos períodos mais complicados do distanciamento social.
A pandemia agregou outras exigências dos consumidores ligadas ao bem-estar, à saúde e à empatia, o que colocou empresas alimentícias entre as mais procuradas no período. A Nestlé, em 3º lugar, aproveitou a comemoração dos 100 anos no Brasil para fazer uma promoção e distribuir R$ 100 mil por dia em prêmios. A Piracanjuba, em 6º, usou a força da imagem da cantora Ivete Sangalo para valorizar o ambiente familiar em torno das cozinhas, enquanto a Danone (7ª posição) apostou alto na saudabilidade de seus produtos.
Entre as varejistas, um destaque foi o Magazine Luiza, em 4º lugar, com uma estratégia que mostrou sua força digital e sua logística eficiente, além de um programa de
market place que permitiu a sobrevivência de milhares de pequenos negócios. Em 9º lugar ficou a Lojas Americanas, cuja capilaridade de lojas físicas, aliada à operação multicanal, foi uma garantia de abastecimento rápido e seguro.
Natura (5º lugar), Cacau Show (8º) e O Boticário (10º) também mostraram resiliência durante os meses em que a operação física esteve impossibilitada, inovando nas vendas eletrônicas e lançando novos produtos.