Há 20 anos, o Albert Einstein inaugurava sua primeira unidade fora do hospital. Atualmente, a instituição conta com nove centros de medicina diagnóstica e realiza cerca de 7,5 milhões de exames por ano em 814 mil atendimentos. Há previsão ainda de inauguração de outros três centros neste ano. “Todas as nossas unidades têm a mesma cultura de humanismo, com foco em detecção de problemas e na promoção de saúde com acolhimento. Algo que vem de maneira histórica desde a fundação do hospital”, diz Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que ocupa a primeira posição na pesquisa Estadão Marcas Mais neste ano.
Além disso, complementa ele, a adoção de tecnologias, com a utilização de inteligência artificial e analítica, contribui para trazer resultados mais fidedignos aos diagnósticos. “Em 2012, iniciamos com telemetria e, há quatro anos, adotamos o prontuário eletrônico, sem papel”, lembra o executivo.
A inteligência artificial, por sua vez, ajuda a otimizar o tempo do cliente para fazer o agendamento de exames, organizando os pedidos pela ordem com que eles serão realizados, considerando também a necessidade de preparos especiais, como tempo de jejum.
Em 2018, o surgimento de uma verdadeira “fábrica” de realização de exames com esteiras modernas gerou a redução do custo operacional do grupo. “Na mesma esteira, realizamos diversos exames quase sem a intervenção humana, com maior produtividade e menor custo”, diz Klajner.
A Dasa, dona das marcas Delboni Auriemo e Lavoisier, ocupa a segunda e terceira colocações no levantamento. De acordo com Gustavo Campana, diretor médico de Análises Clínicas da Dasa, o principal objetivo das marcas é evitar que as pessoas fiquem doentes.
“Em 2018, lançamos exames que não existiam no País. Neste ano, estamos trazendo um exame de avaliação de risco cardíaco”, comenta Campana.
No caso do Delboni, segundo o executivo, de um total de 27 unidades, cinco são chamadas de mega, onde o paciente encontra todo e qualquer exame. “Temos ainda unidades exclusivas para mulheres, com tecnologias exclusivas para elas se sentirem mais acolhidas. O mesmo ocorre com crianças e idosos”, diz. Em 2018, o investimento em tecnologia do grupo chegou aos R$ 30 milhões.
O Lavoisier, por sua vez, conta com cem unidades que têm a mesma tecnologia do Delboni, mas com preços mais competitivos e a possibilidade de parcelamento. “Toda a rede Dasa realiza cerca de 250 milhões de exames por ano em 13 Estados e no Distrito Federal. São cerca de 20 milhões de pacientes atendidos no Brasil”, afirma o executivo.
Dividindo o terceiro lugar no pódio com a marca Lavoisier, está a Fleury. “Cada cliente é único e criamos um fórum para ouvir o que eles têm a nos dizer. É fundamental entender o paciente, se colocar no lugar dele para garantir uma boa experiência”, diz Jeane Tsutsui, diretora executiva de Negócios da marca Fleury Medicina e Saúde. Um dos pontos importantes, para o grupo Fleury, é considerar o grau de ansiedade das pessoas quando elas chegam a uma unidade de medicina diagnóstica para cuidar da saúde.