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Joalherias

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    Vivara

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    Tiffany & Co.

  • 3

    Chanel/H.Stern

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As joias sempre despertaram o desejo de consumidores mundo afora. Afinal, quem não gosta de ganhar anel, brinco, relógio, pulseira ou prendedor de gravata?

Apesar de despertar desejo de muita gente, as joalherias estão sendo reinventadas para atender a nova geração. Produtos com preços mais acessíveis e com design inovador aparecem como algumas das estratégias feitas pelas marcas.

Presente no imaginário de muitos consumidores, principalmente por ter a atriz Audrey Hepburn como protagonista no filme Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s, de 1961), a Tiffany é a segunda colocada no primeiro ano da categoria Joalheria, da pesquisa Estadão Marcas Mais.

“Somos uma marca de quase dois séculos, com presença global, que com a comunicação digital conseguimos amplificar nossa atuação”, diz Luciana Marsicano, diretora-geral da Tiffany & Co. Brasil. Ela afirma que a marca, criada há 182 anos, está mais moderna e mais atual ao mesmo tempo que está mais madura, antenada tanto com os novos consumidores quanto com os clientes tradicionais.

De olho no público mais jovem ou nos que querem ter uma peça da marca, mas não podem investir muito, a executiva destaca que as novas coleções chegam com preço de entrada mais acessível. “Crescemos bastante em 2018, apesar dos pesares. Estamos nos comunicando com o público jovem. Estamos sempre estudando novos mercados”, afirma.

Luciana diz que a marca está há 18 anos no Brasil, com seis lojas, e há seis anos abriu uma página em português nas redes sociais. Além da comunicação, ela fala sobre a importância da sustentabilidade para a companhia. “Sabemos de onde vem cada diamante e fizemos uma ação que levantou mais de US$ 4 milhões para uma ONG de proteção a elefantes ameaçados em toda a África.”

No mercado norte-americano, a marca inaugurou o The Blue Box Cafe, localizado na Quinta Avenida, em Nova York, com inspiração na cor predominante da grife e, claro, eternizando a diva do filme.

De origem brasileira, a H.Stern divide o terceiro lugar no levantamento com a francesa Chanel. “Somos uma empresa familiar, que está presente no mundo inteiro inovando em coleções e produtos”, afirma Alix de Ligne, gerente de Marketing da H.Stern.

A executiva está animada com os resultados da joalheria para este ano, que tem a atriz Bruna Marquezine como estrela das campanhas da marca. Para conquistar o público jovem, a empresa criou uma nova marca, a My Collection by H.Stern. “Nasceu como uma coleção há três anos e acabou se tornando uma marca própria e tem a sua própria celebridade, a Sasha (filha da apresentadora Xuxa).”

Todos os itens da H.Stern são produzidos no Brasil e, além das vendas no mercado nacional, a empresa, fundada em 1945, exporta para mais de 10 países. “A criação tem liberdade total para ideias e conceitos e isso tem nos colocado à frente”, diz Alix.

Na liderança do ranking, está a também brasileira Vivara, que surgiu em 1962 em São Paulo e hoje tem cerca de 200 pontos de venda nas principais capitais. Procuradas, Vivara e Chanel não responderam aos pedidos de entrevista da reportagem.

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