1 de março de 2019
Especialistas explicam que, antes de escolher, é preciso se informar sobre taxas cobradas, tempo de investimento e retorno
A população brasileira está envelhecendo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2060, o porcentual de pessoas com 65 anos ou mais de idade chegará a 25,5% (58,2 milhões de idosos), enquanto em 2018 essa proporção é de 9,2% (19,2 milhões). Ao mesmo tempo, as regras para a aposentadoria pública tendem a se tornar mais rigorosas.
Diante desse cenário, muitos trabalhadores estão buscando alternativas para garantir uma velhice mais tranquila do ponto de vista financeiro. Com isso, a previdência privada tem ganhado destaque no planejamento da aposentadoria. De acordo com dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), as reservas destinadas à previdência privada subiram 10,5%, saltando de R$ 758 bilhões, em 2017, para R$ 836 bilhões no ano passado. “Nos últimos cinco anos, as reservas cresceram em média 12% ao ano. Avançamos num ritmo muito forte e projetamos crescimento consistente nos próximos anos com maior conscientização dos indivíduos de que devem fazer reservas financeiras para o futuro”, afirma Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi.
Apesar do aumento nos recursos guardados em fundos de previdência, oito em cada dez brasileiros ainda não se preparam para a aposentadoria, conforme estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Especialistas alertam que a reforma da Previdência é uma realidade e deve ser votada para entrar em vigor em breve.
Leia mais aqui