A capacidade de captar e processar informações já está fazendo a diferença para empresas de todos os portes
Por Nubank e Estadão Blue Studio
O chamado big data chegou para revolucionar os mais diversos setores da sociedade. Trata-se da produção e da gestão de dados em grande volume, alta velocidade e imensa variedade – os 3Vs do big data. O estágio atual do big data envolve recursos sofisticados, como a inteligência artificial generativa, capaz de utilizar uma ampla base de dados para criar conteúdo e ideias – não só em textos, mas também em imagens e vídeos. O expoente mais conhecido dessa nova tecnologia é o ChatGPT, que tem ajudado a impulsionar e popularizar o conceito.
Na gestão de finanças de uma empresa, não é diferente: os empreendedores podem se beneficiar muito dos dados para tomar as melhores decisões. Isso envolve a percepção de tendências, o uso mais racional dos recursos e a identificação de eventuais riscos antes que se tornem críticos. Uma das boas notícias é que o acesso a esses recursos se tornou muito mais fácil nos últimos tempos. Antes, só grandes corporações conseguiam investir na criação e gestão de bancos de dados, pois era um processo complexo, desenvolvido de forma customizada por profissionais de Tecnologia da Informação. Agora, os benefícios do big data estão ao alcance de organizações de todos os portes e setores.
Há uma ampliação exponencial do volume de dados produzidos – estima-se que nove de cada dez dados disponíveis hoje foram gerados nos últimos dois anos. Esse excesso de oferta impõe o desafio de selecionar o que de fato interessa para cada objetivo específico. Os especialistas recomendam que as empresas mesclem a utilização de dados públicos com informações internas exclusivas e confidenciais. Essa fusão pode trazer o diferencial competitivo essencial num cenário em que um recurso se dissemina rapidamente por todo o mercado. Para ter os melhores resultados, é fundamental estruturar uma estratégia de coleta, armazenamento e processamento de dados internos.
Decisões informadas
Big data diz respeito, em grande parte, a agir preventiva e proativamente, e não apenas de forma reativa. E agir com base em informação. Se até recentemente muitos gestores consideravam fundamentais a própria experiência e o feeling para interpretar o cenário e definir os passos seguintes – havia até certo glamour em torno dessa suposta habilidade –, hoje já não se concebe uma tomada de decisão que não esteja fortemente amparada por indicadores sólidos.
Uma eventual queda nas vendas em um site, por exemplo, pode ter tantos fatores envolvidos, internos ou externos – de falhas na navegação a ações promocionais dos concorrentes –, que só mesmo a análise criteriosa da evolução dos dados consegue iluminar o que de fato está ocorrendo. Outras oportunidades de utilização por empresas de todos os setores são aprimorar a gestão de custos e de recursos, essencial para encontrar o equilíbrio vital em qualquer negócio, e as projeções relacionadas a tendências econômicas, políticas e sociais.
Os dados podem ser utilizados das mais diversas formas dentro das empresas como caminho para a solução de questões complexas. No Nubank, a análise de big data e a ajuda de algoritmos extraem padrões de dados que indicam comportamentos atípicos com o perfil do usuário.
Em outras palavras, os sistemas do Nubank entendem automaticamente como cada cliente se comporta e, assim, conseguem oferecer produtos e serviços personalizados. As Defesas Inteligentes do Nubank, por exemplo, fazem parte de um conjunto de ferramentas de proteção que usa inteligência artificial para garantir maior segurança nas transações e detectar possíveis fraudes.
Toda essa temática pode até parecer recente e revolucionária, mas, na realidade, trata-se do resultado da evolução que a informática vem experimentando desde a década de 1950.
O big data é descendente direto do conceito de business intelligence, que a IBM difundiu nessa época para definir “a capacidade de apreender as inter-relações dos fatos apresentados de forma a orientar a ação em direção a um objetivo desejado”. A própria IBM faz questão de ressaltar, no entanto, que o termo foi usado pela primeira vez muito antes, em 1865, por um escritor, Richard Millar Devens, ao citar num livro a ação de um banqueiro que obteve vantagens sobre os concorrentes após buscar e processar informações sobre o mercado.
Big data pode aprimorar decisões financeiras
Foto: Divulgação/ Nubank
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