Depois de amargar queda de 20% nas vendas de carros novos em 2016, o setor automotivo apresentou sinais de recuperação em 2017, com alta de 9,94% na comercialização de veículos zero-quilômetro. O reflexo desse aumento se percebe também no setor de seguros, que em 2017 teve crescimento de 7% na comparação com 2016, com faturamento total de R$ 34,7 bilhões, segundo dados consolidados pelo Sindicato dos Empresários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de Seguros do Estado de São Paulo (Sincor-SP).

Em 2017, havia no mercado brasileiro 17,1 milhões de veículos segurados, conforme a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg). Uma quantidade ainda pequena se comparada aos 43,4 milhões de unidades circulantes em todo o País.

A estimativa, pelos dados da CNseg, é de que 70% dos motoristas não possuem seguro. Esse índice mostra que há grande potencial de expansão. Esperamos continuar conquistando espaço no setor, oferecendo nossos seguros para os motoristas que buscam um produto com coberturas essenciais, mas com a proteção necessária de que cada veículo precisa”, diz Felipe Milagres, diretor da Azul Seguros, primeira colocada na categoria Seguradoras | Auto do anuário Finanças Mais.

“Tivemos bons resultados em todos os seguros de automóveis oferecidos pela companhia, tendo como destaque o Azul Auto Leve. Esse produto é uma alternativa aos consumidores que precisam proteger seu veículo com coberturas básicas e, ao mesmo tempo, economizar. Observamos que os motoristas estão buscando seguro com coberturas essenciais, sem abrir mão da qualidade”, diz o executivo.

Milagres conta que, desde maio de 2018, o Azul Auto aceita veículos zero-quilômetro. A importância segurada, que era de R$ 60 mil, passa para R$ 80 mil. O produto ampliou a aceitação de veículos nacionais, que passou de 20 para 25 anos de fabricação, disponível para Azul Seguro Auto e Azul Seguro Auto Leve. Além disso, o Azul Seguro Auto Popular ampliou suas regiões de atuação.

“O Azul Auto Leve está crescendo em razão da boa aceitação do público, por atender as necessidades básicas com preço competitivo, qualidade no atendimento e facilidade no pagamento. Em maio de 2018, apresentamos novidades aos segurados para que diferentes perfis de motoristas tenham à disposição um produto diferenciado”, afirma o executivo. O objetivo é conquistar motoristas que ainda não têm seguro ou que buscam preço competitivo com serviços de qualidade. Entre eles, estão três opções de franquias, que podem diminuir o valor do seguro.

A Tokio Marine viu sua participação de mercado triplicar entre 2011 e 2017, saindo de 3% para 9,3%. “Em 2018, já estamos com 10% do mercado”, diz Marcelo Goldman, diretor executivo de produtos massificados da instituição, segunda colocada na categoria Seguradoras | Auto do anuário Finanças Mais. No mesmo período, o número de corretores aumentou de 6 mil para 26 mil profissionais. Em 2017, o ramo de auto apresentou crescimento de 32% em relação ao ano anterior.

De acordo com o executivo, um dos diferenciais da companhia é apresentar na mesma cotação quatro opções de seguro para o corretor e o cliente definirem qual a melhor, com produtos que vão dos modelos tradicionais até com a opção só para roubo ou popular para carros acima de cinco anos, que podem custar até 50% menos.

A Indiana Seguros, que desde janeiro de 2018 faz parte do Grupo Liberty Mutual, fecha o ranking das três principais instituições da categoria Seguradoras | Auto do anuário Finanças Mais. A instituição tem forte atuação em programas de seguros para as principais marcas automotivas, entre as quais General Motors, Volkswagen, Ford, Fiat, Peugeot, Citroën, Renault, Nissan e Chery. Juntas, essas marcas respondem por cerca de 80% dos veículos de passeio vendidos no País.

“Esperamos continuar conquistando espaço, oferecendo seguros para os motoristas que buscam coberturas essenciais, sem abrir mão da qualidade.” – Felipe Milagres, diretor da Azul Seguros

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